Eu gosto de céu azul,mar.Gosto de conversar fiado com os amigos,gosto de rir.

08 Januar 2007

A procura do passaro Dodo

Suche nach Dodo Fögel
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Na tentativa de encontrar o caminho das Indias Orientais o português Pedro Mascarenhas descobre a ilha no ano de 1505, mais tarde denominada de Maurícius. Antes dos europeus os árabes ja tinham passado por la no século X. Então seguiram os Holandeses em 1598-1712 os franceses em 1715-1810 e por último 1814 os ingleses. Finalmente em 1968 se torna república, ufa! Nesses 4 séculos de ocupação européia só o mar azul-turquesa ficou para contar a história. O resto a gente ja conhece: A densa mata nativa foi derrubada para dar lugar a plantação de cana de açucar e em 1850 não restava mais árvore em pé. Interessantemente Mauricius foi o primeiro a abolir a escravidão e como faltou mão de obra para a agricultura, foram buscar na India e China, resultando daí uma cultura bastante, digamos, exótica. Hoje convivem em Maurícius todas as religiões, muçulmanos, cristãos, indus, budistas falando a língua “creole”, que tem origem na língua francesa. Mas Marícius ficou mais conhecida por viver a primeira grande tragédia ecológica: a extinção do passaro Dodo. Dodo não tinha predadores naturais até que chegaram os europeus e com eles os porcos selvagens e ratos que comiam os seus ovos. Pesando até 23 quilos e lento foi presa fácil para os famintos navegantes. Somente no final do século 17 é que foram descobrir que Dodo não existia mais, mais aí ja era tarde. Quando resolvemos passar as nossas férias em Maurícius, fomos conquistados pela propaganda turística “O paraiso no oceano Índico” e então nos pusemos a caminho. Pena, assim como o passaro Dodo o paraiso também não existiria mais.
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Foto: Praia de Ponte de Esry, Maurícius.
Da série: 10 dias em Mauricius.