Quando chegam as flores

Quando chegam as flores, há descanso
E cessa no ábaco a somas dos dias.
Voltam aos céus cirros em ramas,
Ao vaso retorna o leite derramado.
Silencia e solidão, azulejos órfãos,
Encontram seus pares no mosaico.
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Quando morrem as flores, há movimento
E os sóis com labor giram a manivela.
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Poesia: Eustáquio Gorgone
Em Girassol Fixo, 1985.
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Foto: Solange Ayres
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