Eu gosto de céu azul,mar.Gosto de conversar fiado com os amigos,gosto de rir.

24 September 2006

Acabou o gas!

acabou o gas
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Aí começou a maratona da minha amiga francesa-brasileira que foi passar férias no Brasil. Acostumados com as comodidades de carro, celular, gas encanado ninguém vai lembrar mais que existe... botijão de gas, orelhão, ficha, ônibus, rarara!! Estava ela hospedada com cachorro, papagaio, passarinho num condomínio à beira da praia no sul da Bahia, quando acaba do gas. Ô pobreza! Um simples telefonema poderia resolver tudo mas... Ao que ela foi se informar com o gerente do condomínio, que não estava la, pois era sábado, como conseguir gas, o zelador adiantou que ela teria que telefonar para a entregadora, mas não poderia usar o telefone, pois era só para uso administrativo do condomínio. La foi ela procurar um... orelhão, ah, primeiro comprar uma... ficha ou cartão. O primeiro não funcionava o segundo também não e na terceira tentativa, bem, disca-disca e... o sistema não aceitava ligação de orelhão. Ahhh... o que fazer, as crianças ja estavam com a barriga roncando e ela ainda sem o botijão de gas. Vai ela procurar um ponto de ônibus que a levasse a estrada principal. Andou uns 3 quilômetros, rara, até a estrada principal e conseguiu entrar num que a levasse até o posto de venda de gas mais próximo. O ônibus por sua vez tomou caminho diferente, pois foi proibido pelo prefeito de passar por “certas áreas da cidade” com favela. Por ser uma zona turística, favela não era algo apresentável para os turistas. Depois de dar voltas e voltas aporta ela em uma rua principal do bairro. De repente ela viu o que? Pura coincidência, um caminhão de gas vindo! Ela acenou com as mãos desesperada, pensando nas crianças berrando de fome. O caminhao entrou no acostamento e quase passa por cima do seu pé e ela só não pulou no mato ao lado da estrada, pois ficou com medo de brear o pé na melda que os peões da contrução ao lado fizeram de banheiro. Preferiu arriscar ser atropelada. Ufa, enfim, a odisséia tinha terminado e o almoço estava assegurado. Se ao menos o orelhao tivesse funcinado ela teria se poupado da maratona. Moral da história: Se for ao Brasil tem que reaprender a improvisar.
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Foto: O meu celula.
Da série: Histórias verdadeiras.