Domingo de Ramos e Coivaras

Caxambu, 08 de abril de 2001.
Domingo de Ramos e Coivaras.
Num texto cheio de aventuras e pinceladas poéticas de sua viagem a Malta, encontrei a surpresa (e o segredo) da fotografia na repartição pública e a neve em torno de seu casaco negro. Obrigado por tantas notícias e imagens inesperadas, por acontecimentos e narrativas estranhos à rotina de Minas e pelo empenho e carinho para com meus poemas.
Aqui, as ilhas são apenas humanas, sem pedras e praias reais, lugares incertos para o pouso da alma. Malta, na aventura pobre dos mineiros, pode ser Marta, a cozinheira; a ilha de Sicília, a outra Cecília, arrumadeira do Hotel Bragança e que vive meneando a cabeça para os hóspedes; Tunísia, uma ernfermeira recém chegada de Serranos e moradora nova do bairro. Aqui, o Mediterrâneo é feito de pó, montanhas doloridas e igrejas que adernaram nos outeiros.
Em maio, irei pesquisar as praças realizadas por Francisco da Silva Reis, na cidade de Pouso Alegre, provavelmente seu último trabalho na região. Todo este acervo foi demolido mas restaram algumas fotografias da época. Ainda em maio devo ( e preciso) concluir meu novo livro de poesias.
Agraços e o calor dos nossos ipês para o seu coração.
Eustáquio Gorgone. www.tanto.com.br
Da coleção cartas dos amigos
Foto: Parque das águas, Caxambu
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