As (velhas) lutas

Geentes, estamos prestes a trabalhar de 8 da manhã às 22 horas da noite. Não me olhem assim, eu sei que aí o povo rala nos supermercados até as 22 horas sem choro nem vela, e que em São Paulo tem supermercado 24 horas, mas na Alemanha até então era tabu. Era. A igreja proibia. Eh... a economia tinha que pedir a benção da igreja para abrir em algum feriado ou domingo. Bem, os tempos mudaram e rápido para o que eles chamam de “engessada” cultura alemã. Achei esquisito quanto cheguei aquí que quarta e na sexta feira o comércio em geral só abria até o meio dia. Se tinha que resolver alguma coisa de banco ou em repartição pública era aquela peleja. Tempos modernos. Durante a Copa nas sextas, sabados abriremos até às 22 hs e no domingão do meio dia às 18. O comportamento de consumo de cada pais é diferente. Vocês imaginem que as lojas de móveis obtiveram licença para trabalhar em alguns feriados e ... lo-ta-ram. Rarara! Eu hein! Comprar móvel no feriado? Porque não? “-Vou levar aquela cadeira de balanço. Vai ficar uma uva na sala”. Rarara!! Para balangar quando minha gente, se no feriado ou se esta trabalhando se esta comprando? Rarara! O povo que trabalha não tem tempo para gastar o dinheiro, só em feriado e dia santo. Daí a extenção do horário de trabalho sem aumento de salário. Póde? Digo a vocês que é a melda geral para quem tem que trabalhar como eu. Imaginem eu la no estande de vinho no sabadão, nove da noite com os clientes querendo encher o tanque de graça antes de ir para gandaia? Espero que a moda não pegue. Ah, aquí tem também delegado sindical para causas trabalhistas... Vou evitar os comentários.

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Foto: Eu nos idos do movimento sindical