Quando chegam as flores

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Quando chegam as flores, ha descanso
E cessa no ábaco a soma dos dias.
Voltam aos céus cirros em ramas,
Ao vaso retorna o leite derramado.
Silêncio e solidão, azulejos órfaos,
Encontram seu pares no mosaico.
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Quando morrem as flores, ha movimento
E os sóis com labor giram a manivela.
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Poesia: Estáquio Gorgone
Em Girassol Fixo, 1995, Edições d`Lira.
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