Ré confessa

Haveria algo mais cruel e que matar insetos lentamente numa camara de gas de formol e depois espetá-los no isopor com um alfinete? Não. Pois eu pratiquei essa babaridade, confesso. Borboletas, joaninhas, besouros, vítimas indefesas foram parar na exposição do trabalho de biologia nos tempos do ginásio. Ai, ai, arrependida procuro redimir dos pecados de outrora. Hoje aprisiono-os na eternidade de um segundo somente nas lentes de uma camera.
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Foto: Solange Ayres
Em memórias da juventude
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