Eu gosto de céu azul,mar.Gosto de conversar fiado com os amigos,gosto de rir.

25 Januar 2006

Do pó viemos...





Outro dia aquí vi um documentário apresentado pelo Kevin Kostner muito interessante estilo do Discovery Chanel inglês. O assunto: O nosso sistema solar seu começo, meio e... fim. É isto mesmo. Quando a nossa avó dizia que o mundo não tinha fim, a palavra eternidade soava como algo que nunca ia acabar. Mas não é que para a minha (nossa) decepção é que um dia a terra vai acabar meeesmo? Segundo os cientistas o sol é uma bomba de gas Hélio que vai sendo queimada. Num certo ponto a tendência do sol é expandir. Nessa "zona" em que hoje se encontra a terra foi fundamental para que houvesse condições de haver vida na terra. Nesta faixa a terra recebe luz e calor ideais. Num processo de expanção do sol a àgua dos oceanos evaporaria e nos viraríamos um grande deserto. Quanto mais o sol se expande por exemplo, um aumento de cinco graus na temperatura, para nós seria fatal. O degelo num primeiro momento inundaria as àreas baixas dos continentes, hoje com o efeito estufa já é realidade em muitas ilhas do Pacífico. Muitas delas estão desaparecendo,engolidas pelas altas marés. Efeito estufa é fichinha. Estamos falando de destino daquí a 4 bilhões de anos. O destino da terra é inesorável. Vamos acabar em fogo! Por fim o sol vai se expandir tanto que atingirá a Terra como atinge Mercurio hoje. Mercurio é uma bola fervente de gas e fogo.
A discussão toda era se teríamos condições de colonizar outro planeta e se tivéssemos, qual seria essa planeta. Para os cientistas Marte apresentaria tais condições se houvesse àgua. Daí acho a procura de àgua nas últimas expedições marcianaspela nasa. Marte em algum tempo depois estaria nesta mesma "zona" de luz e calor que se encontra a terra hoje. O problema é como transformar uma atmosfera de gas metano, letal para a vida em atmosfera respirável para os humanos lá? Se a vida na terra não teria condições de sobreviver a solução seria transportar tudo para Marte: planta, animais, etc. Um trabalho para Hércules! Primeiro transportaríamos algas que fariam o trabalho que fizeram aquí transformando a atmosfera venenosa de Co2 em oxigenio respirável. Iríamos colonizando Marte aos poucos até termos condições de viver la.
Isto tudo que estou escrevendo fazia parte das reflexões feitas no documentário. O interessante é que a Nasa tem esse tipo de cientista que fica bolando o fim do mundo. São cientistas que caRculam as hipóteses e as antíteses. É quase uma mistura de ficção-científica com filosofia.
Tem mais, 4 bilhões de anos mais tarte, Marte também seria vítima do mesmo fenômeno que sofreu a terra. Então, finalmente teríam os terráqueos, que então não seriam mais terráqueos e sim marcianos, que deixarem o sistema solar e partir para uma outra galáxia, de mala e cuia.
Mas com a tecnologia de hoje, pensando no futuro é difícil calcular de como poderíamos viajar tamanhas distâncias, 25 mil anos luz, até a próxima galáxia, Andromeda, em uma espaçonave-arca de noé carregando tudo. As especulações é que seríamos colocados em uma espécie de "hibernacao", como ja vimos em alguns filmes, no "Aliens" por exemplo, ou que o ser humano fosse modificado geneticamente para sobreviver em outras condições e que talvez não teríamos mais a forma que temos hoje, como por exemplo, bracos e pernas. Sem a força de gravitação, por exemplo em longas viagens os membros são inuteis.
Tudo isso uma grande especulação e digo interessante. Nós com toda a nossa capacidade de compreender o universo estamos para ser engolidos numa bola de fogo e virar poeira espacial.
Digo, não é um fim tao trágico? Fomos punidos pelos Deuses? Porque então Ele nos deu essa consciência de nossa finita existência e depois nos tira tudo?
Essa história toda me lembra quando li Julio Verne e as 500 mil léguas submarinas.
Na infância e adolescência preocupávamos com outras coisas que senão a vida, os embalos, diversão e arte. Passando dos 40 preocupamos com a meia vida. Depois de algum tempo estaremos nos preocupando ou nos ocupando da morte. Assim é a vida.
A conclusão então que chegamos é que AO PÓ VOLTAREMOS, sem dúvidas.
Solange