Do pó viemos...

Outro dia aquí vi um documentário apresentado pelo Kevin Kostner muito interessante estilo do Discovery Chanel inglês. O assunto: O nosso sistema solar seu começo, meio e... fim. É isto mesmo. Quando a nossa avó dizia que o mundo não tinha fim, a palavra eternidade soava como algo que nunca ia acabar. Mas não é que para a minha (nossa) decepção é que um dia a terra vai acabar meeesmo? Segundo os cientistas o sol é uma bomba de gas Hélio que vai sendo queimada. Num certo ponto a tendência do sol é expandir. Nessa "zona" em que hoje se encontra a terra foi fundamental para que houvesse condições de haver vida na terra. Nesta faixa a terra recebe luz e calor ideais. Num processo de expanção do sol a àgua dos oceanos evaporaria e nos viraríamos um grande deserto. Quanto mais o sol se expande por exemplo, um aumento de cinco graus na temperatura, para nós seria fatal. O degelo num primeiro momento inundaria as àreas baixas dos continentes, hoje com o efeito estufa já é realidade em muitas ilhas do Pacífico. Muitas delas estão desaparecendo,engolidas pelas altas marés. Efeito estufa é fichinha. Estamos falando de destino daquí a 4 bilhões de anos. O destino da terra é inesorável. Vamos acabar em fogo! Por fim o sol vai se expandir tanto que atingirá a Terra como atinge Mercurio hoje. Mercurio é uma bola fervente de gas e fogo.
A discussão toda era se teríamos condições de colonizar outro planeta e se tivéssemos, qual seria essa planeta. Para os cientistas Marte apresentaria tais condições se houvesse àgua. Daí acho a procura de àgua nas últimas expedições marcianaspela nasa. Marte em algum tempo depois estaria nesta mesma "zona" de luz e calor que se encontra a terra hoje. O problema é como transformar uma atmosfera de gas metano, letal para a vida em atmosfera respirável para os humanos lá? Se a vida na terra não teria condições de sobreviver a solução seria transportar tudo para Marte: planta, animais, etc. Um trabalho para Hércules! Primeiro transportaríamos algas que fariam o trabalho que fizeram aquí transformando a atmosfera venenosa de Co2 em oxigenio respirável. Iríamos colonizando Marte aos poucos até termos condições de viver la.
Isto tudo que estou escrevendo fazia parte das reflexões feitas no documentário. O interessante é que a Nasa tem esse tipo de cientista que fica bolando o fim do mundo. São cientistas que caRculam as hipóteses e as antíteses. É quase uma mistura de ficção-científica com filosofia.
Tem mais, 4 bilhões de anos mais tarte, Marte também seria vítima do mesmo fenômeno que sofreu a terra. Então, finalmente teríam os terráqueos, que então não seriam mais terráqueos e sim marcianos, que deixarem o sistema solar e partir para uma outra galáxia, de mala e cuia.
Mas com a tecnologia de hoje, pensando no futuro é difícil calcular de como poderíamos viajar tamanhas distâncias, 25 mil anos luz, até a próxima galáxia, Andromeda, em uma espaçonave-arca de noé carregando tudo. As especulações é que seríamos colocados em uma espécie de "hibernacao", como ja vimos em alguns filmes, no "Aliens" por exemplo, ou que o ser humano fosse modificado geneticamente para sobreviver em outras condições e que talvez não teríamos mais a forma que temos hoje, como por exemplo, bracos e pernas. Sem a força de gravitação, por exemplo em longas viagens os membros são inuteis.
Tudo isso uma grande especulação e digo interessante. Nós com toda a nossa capacidade de compreender o universo estamos para ser engolidos numa bola de fogo e virar poeira espacial.
Digo, não é um fim tao trágico? Fomos punidos pelos Deuses? Porque então Ele nos deu essa consciência de nossa finita existência e depois nos tira tudo?
Essa história toda me lembra quando li Julio Verne e as 500 mil léguas submarinas.
Na infância e adolescência preocupávamos com outras coisas que senão a vida, os embalos, diversão e arte. Passando dos 40 preocupamos com a meia vida. Depois de algum tempo estaremos nos preocupando ou nos ocupando da morte. Assim é a vida.
A conclusão então que chegamos é que AO PÓ VOLTAREMOS, sem dúvidas.
Solange
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