Eu gosto de céu azul,mar.Gosto de conversar fiado com os amigos,gosto de rir.

11 Februar 2006

O muro












O muro de Berlin caiu e se espatifou em milhões de pedaços que estão espanhados por todo mundo, inclusive pode-se comprar em Berlim como souvenir. Ao ver o muro caindo o prefeito daquí organizou logo para que Kreuzau também possuisse um pedaço da história.

Muitos cidadãos fugiram para o outro lado em busca de novos horizontes. A fuga aconteceu 3 de outubro 1989, hoje data comemorativa da unificação das duas Alemanhas. Com picaretas, martelos o povo foi demolindo aquele aleijão que dividia a cidade e aos pedacinhos o muro foi caindo. Então, quando o muro foi completamente removido os cidadaos berlinenses viram o real da coisa: O grande atraso tecnológico tornou sua produção do ponto de vista do capital não competitiva. As fábricas popuilam. Os carros sem catalizadores empestavam o ar de fumaça e se não bastasse, os ventos levavam a poluição para as cidades vizinhas à oeste. A política do pelo emprego não resistiria à modernidade resultando o desemprego em massa. Visitei Berlim em 1997 e as marcas do passado eram ainda bem visíveis. Nas paredes das casas sem reformar ainda se viam os vestígios da guerra de 45. Eram perfurações causadas pelas bombas e tiros. O isolamento também causou um isolamento dos cérebros. Fechados num regime comunista os skiens-heads encontraram terreno fértil para se desenvolver. Ao visitar o túmulo da Rosa de Luxemburgo no cemitério histórico da cidade de Berlin, onde estão enterrados os comunistas, trombei com um grupo deles. Cabeça raspada, vestidos de preto e calçando coturnos, fizeram piadinhas e me provocaram. Depositei uma rosa vermelha no túmulo e sai depressa de la pensando que a Rosa e o Karl Leipnick, seu companheiro estavam mau acompanhados em cima da terra;eles que tanto queriam a igualdade da sociedade... Pois hoje fui ao centro fazer compras e dei de cara com o muro. Fotografei-o.