Eu gosto de céu azul,mar.Gosto de conversar fiado com os amigos,gosto de rir.

30 September 2006

Cada uma no seu

(Kein Thema)

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Estamos quase no fim da famosa „Oktober Fest“ , até porque o mes de outubro só tem 30 dias e não da para beber 30 dias e sim... o ano todo, rarraa!. Entre tantas festas que acontecem na Alemanha, a festa da cerveja é a maior e mais conhecida. Na Bavária é assim, você pede uma “cervejinha”, uma loura gelada e vem um cervejão servida por... uma lourinha gelada, rara! La os comensais tomam cerveja a... litro, num copão quase do tamanho de um balde minha gente, rarara! Mas cada lugar tem sua cerveja. Colônia por exemplo é famosa pela sua “Kolsch” que é bebida em um copinho fino e esguio. Se em cada lugar tem uma especialidade de cerveja, cada cerveja também tem o respectivo copo, isto é a cerveja adquire o próprio gosto bebida em um determinado copo. Por uma felicidade herdei da mais velha moradora de Rath diferentes copos de cerveja. Fechado o bar a 20 só os copos ficaram para contar a história. Agora eles pertencem a minha coleção e são os meus bibelôs de tão bonitos e raros. A maioria dos que beberam nesses copos ja se foram e com ele as histórias de butecos. Muitos butecos perderam a concorrência para consumo de vinho, ironia.

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Foto: Solange Ayres

Festa da Batata em Niedeggen

festa da batata
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Entrada do Burgo de Niedeggen
festa da batata
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Cenas da feirinha local
festa da batata
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O tal lobo da Tasmânia, tentando aplicar o velho truque do cachorro sem dono.
festa da batata
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Bandinha de jazz ambulante animando a festa

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Fotos: Solange Ayres

Da série festas na Alemanha: Festa da batata em Niedeggen

Leia mais sobre a Festa da Batata também na postagem: " Dia de cão" de 25/9.

26 September 2006

Pé de mamão na Alemanha!

Avocado

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Vocês não adivinhem que fruta é essa. Maçã? Não. Pêra, não parece. Pêssego, não tem cara. Quem disse abacate acertou! Mas o mais interessante é que esse abacate esta no nosso jardim e na Alemanha e não no Brasil!Foi descoberto por estar perto da caixa dos correios, alí escondidinho no canto. Geeentes, é o (d)efeito estufa. Com altas temperaturas no verão ele floresceu e nasceu 1, unzinho. Imaginem que um caroço de abacate foi enterrado a 15 anos e só agora resolveu mostra-se a que veio. É o acontecimento do ano no nosso jardim. Sempre achei que abacate fosse crescer nos trópicos. Mas geentes, os trópicos é aqui. Uma coisa com (d)efeito estufa vai ser bom, vou tentar plantar mamão no jardim, ah, mas essa vai ser o acontecimento do século. Mamão na Alemanha, vai ser o máximo!

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Foto: Solange Ayres

Da série: My Germany´s Garden

25 September 2006

As borboletas e as ervas daninhas.

Peacock Butterfly

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No primeiro dia de outono recebi a grata visita de 3 borboletas.

Não sabia que estas bonitezas não gostavam de flores coloridas compradas na floricultura, que eram como as rosas de plástico sem gosto nem cheiro que a minha mãe tinha num jarro na sala. Elas saboreiam sim flores selvagens, que acidentalmente crescem, as chamadas ervas daninhas. Da próxima vez vou deixar crescer mais ervas daninhas no jardim.

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Foto: Solange Ayres

Da série: My Germany´s Garden, uma Peacock inachis io, esse nome difícil é o nome dela.

Dia de cão

dia de cao

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Ontem, domingo fomos à festa da batata que acontece todos os anos em Niedegen. A pequena cidade estava em festa. Havia uma bandinha de jazz, venda de produtos locais, e muito cachorros, mais parecia uma festa canina, rarra de tanto cachorro passeando com os donos que vimos ou seria o contrário? Havia cães de todos os tamanhos e cores. Estavamos tomando uma cervejinha, quando aproximou um parecendo lobo da tasmânia, rara! Alguém ja viu um lobo da tasmânia? Pois o bicho é feio como... um lobo da tasmânia tem que ser, preto, pêlo errissado, perna curta, rabo curto, cabeca grande, boca cheia de dentes e gordo, rarara. Mas dessa vez não caimos no truque do cachorro, como na Itália, embora ele tenha tentado abanar o rabo em nossa direção. Ficamos só observando a fauna humana e canina desfilando. Poderíamos chamar hoje de um dia de cão ao inves de ser a festa da batata.

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Foto: Solange Ayres

Festa da batata, Nideggen, comarca de Düren, Alemanha.

24 September 2006

Outubro se transveste

girassol fixo 22

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Despeço-me de março e volto `

a mesma rua em abril. Ciclo

Que força meu coração.

O pessegueiro virá belo em agosto

E a cada instante o contínuo

Afinar de instrumentos reavalia

A textura das cordas.

Trazendo gafanhotos nos desenhos,

Outubro se transveste de Sèvres.

E a tempestade se alonga a dezembro,

Quando passa ao mês seguinte seu salário.

Assim os meses reacendem promessas

E o sonho martela o corpo frágil.

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Foto: Solange Ayres

Poesia: Eustáquio Gorgonne em Girassol Fixo, Edições d´lira, 1995.

Acabou o gas!

acabou o gas
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Aí começou a maratona da minha amiga francesa-brasileira que foi passar férias no Brasil. Acostumados com as comodidades de carro, celular, gas encanado ninguém vai lembrar mais que existe... botijão de gas, orelhão, ficha, ônibus, rarara!! Estava ela hospedada com cachorro, papagaio, passarinho num condomínio à beira da praia no sul da Bahia, quando acaba do gas. Ô pobreza! Um simples telefonema poderia resolver tudo mas... Ao que ela foi se informar com o gerente do condomínio, que não estava la, pois era sábado, como conseguir gas, o zelador adiantou que ela teria que telefonar para a entregadora, mas não poderia usar o telefone, pois era só para uso administrativo do condomínio. La foi ela procurar um... orelhão, ah, primeiro comprar uma... ficha ou cartão. O primeiro não funcionava o segundo também não e na terceira tentativa, bem, disca-disca e... o sistema não aceitava ligação de orelhão. Ahhh... o que fazer, as crianças ja estavam com a barriga roncando e ela ainda sem o botijão de gas. Vai ela procurar um ponto de ônibus que a levasse a estrada principal. Andou uns 3 quilômetros, rara, até a estrada principal e conseguiu entrar num que a levasse até o posto de venda de gas mais próximo. O ônibus por sua vez tomou caminho diferente, pois foi proibido pelo prefeito de passar por “certas áreas da cidade” com favela. Por ser uma zona turística, favela não era algo apresentável para os turistas. Depois de dar voltas e voltas aporta ela em uma rua principal do bairro. De repente ela viu o que? Pura coincidência, um caminhão de gas vindo! Ela acenou com as mãos desesperada, pensando nas crianças berrando de fome. O caminhao entrou no acostamento e quase passa por cima do seu pé e ela só não pulou no mato ao lado da estrada, pois ficou com medo de brear o pé na melda que os peões da contrução ao lado fizeram de banheiro. Preferiu arriscar ser atropelada. Ufa, enfim, a odisséia tinha terminado e o almoço estava assegurado. Se ao menos o orelhao tivesse funcinado ela teria se poupado da maratona. Moral da história: Se for ao Brasil tem que reaprender a improvisar.
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Foto: O meu celula.
Da série: Histórias verdadeiras.

22 September 2006

Caça e Caçador

(Kein Thema)

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Um dia a caça deambulava* alegre pelo jardim do paraiso e não suspeitava que...



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o dia do caçador estava por vir.
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Foto: Solange Ayres

* Deambular: caminhar, andar sem rumo.

21 September 2006

O direito dos pés-rapados e dos sem eiras nem beiras.

Eiras e beiras

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Outro dia lendo uma entrevista de um conhecido meu, candidato, que dirigindo-se à juventude, colocava a seguinte questão: “A marginalidade, o sub emprego e a gratificante condição de serem assalariados de carteira assinada com “direitos trabalhistas garantidos”, raros são, portanto os que rompem essa barreira “naturalmente” impositiva de acesso à realização de seus desejos de ser um DOUTOR ou um sujeito importante.”

Interessante aquí é que todos desejam ser um “ Doutor ou um sujeito importente”, na perspectiva do entrevistado. Faço aquí um ponto e ouso tentar abrir os olhos para o sistema de profissionalização alemão. Aquí os assalariados, os de carteira assinada são orgulhosos de terem um emprego de carteira assinada, mesmo que não seje de DOUTOR ou SUJEITO IMPORTANTE. A velha e colonial filosofia, de que quem trabalha é escravo e quem não faz nada é o importante é algo impregnado na cultura brasileira. Na Alemanha, por ter tomado parte quase no final da era colonial não absorveu essa mentalidade. Aquí todos fazem tudo. Posso citar milhões de exemplos, gente com doutorado fazem os trabalhos domésticos, pequenos consertos, controem cercas de jardim, controem casas com suas próprias mãos, até porque a mão de obra por aquí é bem paga, digamos, para aqueles que fazem trabalhos braçais e a maioria da mão de obra é qualificada, isto é, pedreiros, lixeiros, carpiteiros. Aquí mesmo aqueles que fazem trabalhos braçais, têem o seu reconhecimento na sociedade e ninguém é discriminado por trabalhar de jardineiro, encanador, eletricista, lixeiro ou outra profissão, que no Brasil é considerada “trabalho de escravo”. Aquí temos outros problemas. Com a qualificação em todos os níveis fica difícil achar alguém com “primário malfeito”. Acho que no Brasil não deveríamos desqualificar o trabalho e sim qualifica-lo. Gente que faz trabalho simples não precisam chegarem a ser DOUTORES OU GENTE IMPORTANTE, para terem o seu valor.

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Pé-rapado: No Brasil colonial, pés-rapados eram trabalhadores que produziam riqueza na lavoura e nas minas. Com seu trabalho, o rei português Dom João V (1689-1750) enchia as burras monárquicas de ouro e diamantes vindos do Brasil. Gastou fortunas em doações a ordens religiosas e foi gigantesco o esbanjamento que garantiu a vida luxuosa da corte, a ponto de o seu reino tornar-se a maior nação importadora européia. Mas erigiu também museus, hospitais e a casa da moeda, além de providenciar a canalização do rio Tejo. Tudo pago pelos pés-rapados brasileiros.

Sem eira nem beira: refere-se a alguém, cuja situação de vida é das piores, está em estado de completa penúria. Eira no sentido de pedaço de terreno perto de casa, onde se pode trabalhar e beira é a aba do telhado que indica o estatus social do proprietário da casa.

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Foto: Solange Ayres

Beira de uma casa na Alsacia, Franca.

Quando a manteiga pegou fogo

Car Wasch tunel

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Geentes, vocês conhecem a história do tunel São Gotardo na Suiça? Só preciso dizer que são 16 quilômetros montanha adentro, com pista de mão dupla. Sempre que vamos a Italia podemos encurtar caminho atravez desse tunel. Ficou famoso, quando um caminhão carregado de manteiga pegou fogo no meio. A temperatura chegou a 1000 graus os carros foram fritados na manteiga. Cruuzes!! Ja viu, filme de horror é fichinha. Toda vez que passo la, diz o Franz aquí que é a única vez que fico 20 minutos ca-la-da, rarara, e de olhos fechados. Mass vamos falar de amenidades, hoje resolvi lavar o meu carro. Vocês sabem a sujeira vai encrustrando ali e vai virando uma... segunda pintura. Rara!! Não seria ruim se nao fosse... marrom e o meu carro vermelho. Mas um dia a gente cria vergonha e se dirige ao... lavador de carro automático. Que loucura, lembra o tal tunel com a manteiga queimando. O funcionario pede la para gente desligar o carro, por em ponto morto e... la vai o carrinho sozinho dentro daquele túnel escuro para ensaboar. Ahhaaarra!! Da pânico de, no lusco-fusco, ver aquelas escovas rodando em volta e aquele calorão e você não podendo abrir a janela. Depois de alguns tenebrosos minutos a gente sai do tunel e volta para o claro, ufa! Quem tem claustrofobia pode esquecer, eu, rara! Bem, a previsão do tempo era tempo seco, céu sem nuvens. Apertei o acelerador de volta para a casa e para minha sorte bem a minha frente ia um caminhão de transporte de... barro. Rarara!! Ja viram no que deu a coisa. Tunel com manteiga de novo? Não, agora vou esperar é a próxima chuva.

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Foto: Solange Ayres

Da série: Lugares insalubres, tunel da lavadora de carro automático.

20 September 2006

O sol

Sonnenaufgang in Hochkirchen

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Foto: Solange Ayres

Nascer do sol em Hochkirchen

19 September 2006

Papas na língua

Cruz

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Ele perdeu a hora de ficar calado. O Papa abriu a boca e o mundo muçulmano ja esta de pé. Se pudessem cruxifixariam o Papa por causa de uma citação de Bizâncio numa pregação em Munique na Alemanha. Uma frase foi o suficiente para atear fogo na fogueira que ja estava a tempos ardendo. Os muçulmanos estão indgnados como a uns meses atras, quando um jornal dinamarquês publicou a caritatura do profeta maometano com chifres na cabeça... Ai, ai, na citação ... “Bizâncio foi perguntado o se o profeta Maomé trouxe algo de bom e ele respondeu, nada”. O “nada” foi o suficiente para sentenciar o pontifício. A coisa toda ja estava crítica, agora vai ficar pior e vão ter que fechar o estado do Vaticano para evitar atentados à bomba. Sem s falar que custos com a segurança vão dobrar. Sinceramente numa conjuntura como essa ele como Papa não ter papas na língua. Tempos difíceis estão porvir para os católicos. Va de retro...

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Foto: Solange Ayres

Cristo pregado na cruz na cidade de Monschau, Alemannha.

16 September 2006

Flores para a professora Salete



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Foi com a professora Salete que aprendemos as primeiras letras e foi com ela também que aprendemos a ouvir, com as cabeças deitadas nas carteiras, histórias e estórias lidas em voz alta. Era um tempo em que, viajavamos na imaginação em aventuras, heróis, fadas e bruxas. Ah, naquele tempo a gente levava flores para a professora.

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Foto: Arquivo do Colégio Normal Sta Terezinha, Caxambu

Classe do pré-primário, 1966.

15 September 2006

Quadrado ou redondo















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Que eles fossem ver o sol nascer quadrado, era assim que o meu pai falava quando pedia a pena máxima para os, ladrões, malfeitores e infratores da lei em geral, mas para muitos políticos, infelizmente continuarão a ver o sol nascer... redondo.

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Foto: Solange Ayres

Nascer do sol em Soller, comarca de Düren, Alemanha

13 September 2006

Ein Laden aus dem Märchenbuch...














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So sieht das kleine Lädchen aus, wenn wir die Kürbise sehen. Der Laden verkauf Kartoffeln, Möhren, Eier und alle Formen und Farbe von Kürbise. Es ist traumhaft wie die kleine Ecke von Üdingen dekoriert worden ist. Als ich ein kleines Mädchen war, würden mir Geschichten von Prinzessinen und Hexen vorgelesen. Ich hatte fürsterliche Angst, dass die Prinzessin in ihrer Kutsche nicht zu Hause ankommen würde. Denn die Kutsche der Princessin würde um Mitternacht in einen Kürbis verwanderlte...

Morgen werde ich dort meine Eier kaufen. Ist es nicht ein wunderbares Lädchen?

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Foto: Solange Ayres

Das Laden in Üdingen, Gemeide Kreuzau, Deustchland.

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Uma loja de um livro de conto de fadas

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Assim se parece a pequena loja, quando a gente vê as abóboras. A loja vende batatas, cenouras, ovos e claro abóboras de todas as formas e cores. É sonhador como um pequeno canto de Üdingen foi decorado. Quando eu era pequena sonhava sempre com princesas, bruxas dos livros de conto de fadas e tinha sempre medo que a princesa nao conseguisse chegar em casa, quando à meia noite a carruagem virava abóbora...

Amanhã irei comprar meus ovos la. Não é uma lindura a lojinha?

10 September 2006

Santas guerras














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As Cruzadas, dos 30 anos, Napoleônicas, 1ª Guerra Mundial, 2ª Guerra Mundial, Civil Espanhola, do Vietnan, das Malvinas, do Golfo, do Iraque, do Iran, do Líbano. Tantas guerras Santas e não Santas ...

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Foto: Flores para as almas dos que perderam as guerras e para as almas que ganharam as guerras.

Tempo de abóboras













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Estamos no calendário oficial quase no fim do verão. As abóboras sinalizam o início do outono, estação amena, tempo de fazer doces, compotas, conservas para esperar a chegada do inverno. Esta pequena lojinha expos sua decoração as diferentes e exóticas formas de abóboras eu nao resisti em registra-las nas minhas páginas, afinal fazem parte da cultura local. Este pequeno negócio fica numa esquina da rua principal e a porta fica fechada até que você toque a campainha e vem uma senhora atender, pesar as batatas e cenouras. É um lindo e romântico mundo que ainda existe aquí em Üdingen.

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Foto: Pequena loja em Üdingen, comarca de Kreuzau, Alemanha.

Da Série: Pequenas cidades

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Leia também outras postagens no Blog sobre Üdingen:

- “Üdingen, onde?” , mes de setembro.

- “Testemunha da história”, mes de julho.

Üdingen, onde?














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O pequeno povoado de Üdingen fica as margens do rio Rur e pertence à comarca de Kreuzau. Tem um lindo campo de futebol e uma acolhedora impressão com suas casas de pedras vermelhas do século 17. Toda a região pertence agora ao chamado Parque Nacional de Eifel, de preservação ecológica que atrai muito turista, principalmente aqueles que gostam de praticar caminhadas ou pedalar longos trechos. Ontem passei por la e aproveitei para dar um clic. Üdingen esta em festa.

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Foto: Üdingen, comarca de Kreuzau, Alemanha.

Da série: Pequenas cidades da Alemanha.

09 September 2006

Mancomunado com a dona

Cachorro!

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Essa foi a conclusão que chegamos depois de deixarmos 200 euros na loja. É, aconteceu em Piemont, Itália, quando sentamos ao meio dia para tomar... um vinhozinho branco com queijo. Fora de época de temporada a pequena cidade de Barbaresco estava às moscas. Então ELE atravessou a rua, farejou o ar, deu uma rodada, sentou sob a nossa mesa, enquanto esperávamos a garçonete. Pensei, ta esperando o resto da mortadela do sanduiche. Que nada, o sujeitinho deitou alí e com a cabeça no sapato do Franz e deu aqueeela puxada de paia, só faltou roncar. Então veio a dona a procura do dito. Olhou para ele e disse em alemão, “É.. hoje ele não esta muito bem...” Ele levantou a cabeça do sapato, olhou ao redor, pos a língua de fora num bocejo e voltou a cochilar, era mole? Rarara! A moça se indentificou como a dona do negócio em frente e entabulou papo sobre vinhos e especialidades da região. Depois de uns 20 minutos de conversa chamou o dito pelo nome, que levantou a contra gosto, atravessaram a rua rumo a lojinha e desapareceram atras do balcão de livros. Bem, depois do queijo e do vinho, resolvemos fazer um reconhecimento local e acabamos por entrar na pequena livraria. Claro, depois de tanto papo não era possível que não hovesse continuidade e de conversa em conversa foram comprados 1 livro, 3 vinhos carésimos, um vidrinho contendo uma bolinha de trufa, um raro cogumelo local usado no tempero de pratos finos, que custa os ooolhos da cara e um avental para vender vinho. Ja na Alemanha caiu a ficha... Ah, o cachorro! Só podia estar mancomunado* com a dona do negócio. Foi enviado para fazer o contato, mas era tarde ja tínhamos deixado o nosso couro la. Rarara!

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Foto: O cão

Da série: Histórias verdadeiras.

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Mancomunado*: De mao + comum, palavra que significa, em conluio*.

Conluio*: unir em conluio, tramar, fraudar, enganar, juntar-se com outrem para defraudar um terceiro.

07 September 2006

400 habitantes cujo ...


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A Alemanha bateu de 13 a zero San Marino na Copa Européia! Geenntes, isso é resultado de voleybol! Rarara! Se tivessem jogado contra o Brasilzinho tenho certeza que teriam tomado de mais de 30! O daquí de casa disse que San Marino tem 400 habitantes, cujo 12 são jogadores da selecinha San Marinense, rarara! Com esse resultado eu não voltava mais para casa de vergonha. Pedia asilo na Alemanha.

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Foto: Drible e Ronaldinho na Copa da Alemanha feita da tela de TV.

não seguirei ad aeterno o sol

Nascer do sol em Soller

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não seguirei ad aeterno o sol

nem serei garça de outra garça.

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à morte nada sucede

a não ser o farto vazio.

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ancila citada pelos poetas

a alma a ninguém servirá.

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o céu não refaz o ser

inicando-o de novo.

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seria perda factual

deixar para depois o poema.

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Foto: Solange Ayres, nascer do sol em Soller, Alemanha.

Poema: Eustáquio Gorgonone em

Manuscritos de Pouso Alto, 7 Letras, Funalfa Edições

05 September 2006

A perfeita trilha sonora


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Foi hoje minha gente! Fui buscar definitivamente o meu passaporte e a minha carteira de identidade alemãs. Estava no meu dia de folga, quando recebi a correspondência. Tomei banho e coloquei perfume francês pra buscar os ditos documentos, rarara!! Vesti la a minha melhor calça velha,vermelha e desbotada com uma blusa que o dito aquí chama de “ estampa de pano de curtina”, rara e la fui eu. Ao que entrei no carro e liguei o rádio, adivinhem o que estavam tocando na “Funk aus Europa”? Um bolerão. É, uma turca cantava o bolero, Aiiioohh... ihhh!! Rarara! Tá certo, passaporte de brasileira com cara de turca, rara! A trilha sonora tava perfeita para o evento de hoje.

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Foto: A minha blusa com estampa de pano de curtina.

Os caminhos














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Caminho dos Alpes Suiços.
Foto: Autoestrada rumo a Itália.







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O longo caminho

Foto: Estrada 264 que liga Düren a Colônia

caminhos

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O caminho das pedras.

Foto: Caminho construido pelos romanos na cidade de Alba, Itália.



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Pirando no caminho

Foto: Parque Nacional de Eifel, Alemanha









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Caminho de rato

Foto: Caminhos escavados pelos ratos no meu jardim.

(Aqueles que comeram todas as minhas tulipas)

01 September 2006

Foto do mes de setembro


















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A foto do mes de setembro é de Bean Bella que mora em algum lugar da América. Ela gosta de jardim, flores, frutas e publica suas fotos no aquivo do Flickr, onde nos “encontramos”. Ela me convidou para participar do seu grupo “Show and tell Gardness”(mostre e comente sobre os jardins). O interessante que o título do seu arquivo la no flickr era na tradução o “Idílica garota de Ingall”, referindo-se a Laura Ingalls Wilder, escritora, cujos livros eu também havia lido quando tinha 11 anos. Pura coincidência?

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This foto septembers month is from Bean Bella that live im some place im America. She love gardens, flowers and fruits and publish her fotos im Flickr, where we “findet”. She invicted me to participate of the group “Show and Tell Gardness” a couple of months. But a interresting thing was when I knew that the nick name im Flickr is “ IngallsIdyllGirl” in fact was Laura Ingalls Wilder, writer, that all books I read when I was 11. Coincidence?