Eu gosto de céu azul,mar.Gosto de conversar fiado com os amigos,gosto de rir.

29 Januar 2006

Torcida brasileira




Enquanto o verão não vem a gente vai cantando assim: „- Quero que você me
aqueça neste inverno ... E que tudo mais va pro inferno. Oh, oh, oh !!!” Lembram do Robertinho?
La fora esta 11 graus negativos e eu vou tentando me aquecer aquí na lareira. Mas não adianta por lenha na fogueira. O fogo não esquenta. Ja estou quase tomando a decisão de sentar em CIMA da lareira. Pelo menos as partes pudentas vão esquentar rapidinho.
Falemos então do verão, quando os nossos cérebros derretiam debaixo de um sol de ...25 graus... ( ?) Rararara, não riam, aquí o calor tórrido é de 25 ao sol. No verão a Europa enche de turista e não é incomun trombar com turista brasileiro. Ja vivi experiências muito engraçadas com turistas brasileiros, uma delas foi em Amsterdã. Duas jovens estavam paradas em frente num daqueles sex-shopings e na porta tinha aquele famoso varal de postais de pirocas de todos os tamanhos. Então uma comentava quase aos gritos, “- Nooosssa, o que é isssto, uma indecência!...” E a outra, “-Mas olha o tamanho...” E eu la atras escutando a conversa das duas e pensando, mas gentes sera que elas não conheciam a coisa? Rarara! O mais hilário foi no museu Van Gogh. Duas turistas que estavam à minha frente na fila para ver as pinturas comentava. “ -Mas olha esse quadro aquí. Que coisa triste .“ A outra “- É, ele não combinaria na minha sala é muito escuro.” Rararara!! Imaginem que elas falavam sério e a conversa era séria. Eu quase cai na gargalhada, mas me contive para não rir. Afinal estavamos em frente a um Van Gogh de alguns milhões de dólares. Gentes, respeito.
Mas ha dias que a gente encontra gente de outro calibre. Estava eu trabalhando na minha Semana de Vinho Italiano, quando foi abordada por um simpático casal de brasileiros. Foi aquela festa no estande. Por coincidência estava trabalhando em outro estande ao lado uma amiga minha também brasileira e no momento passou outra brasileira com o marido e então outra brasileira (foto.) E foi aquela muvuca. Os clientes alemães não sabiam o que estava acontecendo. Parecia que a torcida do Brasil para a copa ja tinha chegado com um ano de antecedência. Rarara!
Acreditem. Colonia esta esperando a brasileirada de braços abertos. Os alemães estão loucos, mas loucos mesmo para jogarem contra o Brasil, nem que seje para perder. Mesmo perdendo contra o Brasil da status por aquí. Ai eles dizem, ah... perdemos para o Brasil. Uau! Com orgulho. Alias eles não querem nem ganhar o jogo. Ganhar para eles aquí é simplesmente jogar contra o nosso time. Eles nos amam. Sério! Pode? Pode.
Turistas brasileiros de todo mundo venham, a Alemanha esta esperando vocês de braços abertos.

Na foto da esquerda para direita:
Ines, Cristiane, Carlos Henrique, eu, a amiga da Ines, Ednalda.

Caxambu








„Em Caxambu apenas a política corriqueira, aquela dos foguetes, dos rojões, das lutas ardentes pelo poder.
Nenhum candidato ainda colou seus retratos de infância nos postes, com estilingues nas mãos nem mostrou na televisão local suas fotos de batismo no conhecido rio Bengo.“
(Carta de Eustáquio Gorgonne ano 2000 - www.tanto.com.br )



Caxambu minha cidade natal é uma pacata cidade do circuito das estâncias hidrominerais do sul de Minas, que no tempo do Império era visitada pela corte portuguesa por possuir, o que eles chamavam de “fontes de àguas milagrosas”. Conta a história que a princesa Isabel,que sofria de anemia ficou grávida depois de beber as àguas férreas da hoje fonte Conde D`Eu. Dois séculos se passaram. A comarca de Caxambu cresceu e se emancipou.
No ano de 2005 houve eleições para vereador e correndo os olhos sobre os nomes dos candidatos listados pela Folha de São Paulo, se algum europeu tomasse conhecimento aquí, diria o mesmo que Churchil disse: “ - Esse não é um pais sério”. A lista de candidados : Bolinha, Ney das Panelas, Julinho da Ambulância, Nei do Bar, Carlinhos Despachante, Alfredo Botinudo, Luis Carteiro, Beto Advogado, Davi da Casa do Couro, José Antonio da Superàgua, Pedrinho do Churrasco, Marquinho da Telemat, Marco do Bar, Serginho Cabelereiro, Jacob do Aro, esse último eu conheço pessoalmente, pois foi meu colega de ginásio e ele é mesmo filho do Aro. E como seria o programa de trabalho desses candidatos caso eleitos? O Ney das panelas, faria panelaço o ano inteiro na porta da prefeitura. Com Luis carteiro todas a reinvidicações seriam via correio; com o Ney do bar, bem o povo passaria os dias amargos la tomando todas juntamente com Pedrinho do Churrasco. Ah, com ele seria festa o ano inteiro regado a cachaça, churrasco e para todo mundo ficar nos trinks iríamos fazer nossas cabeças no Serginho, claro. Água não ia faltar se depois de tanta bebedeira e churrasco salgado o José Antonio da Superágua estaria abastecendo os ressacudos e se houvesse algum desentendimento entre os comensais, claro o Beto Advogado estaria lá para todos os efeitos. E por fim, aqueles que entraram em coma alcóolica seriam levados ao hospital pelo... Julinho da Ambulância, quem mais? Vocês me digam, esse é ou não é um pais sério.
Atenção, toda coincidência com a ficção é mera realidade .

Foto: Balneário Hidroterápico, Parque das Àguas, Caxambu

28 Januar 2006

Dormi 45 acordei 46





Era um 28 de janeiro de 1960. Segundo a minha mãe eu nasci 7 horas da manhã. Ela contou que assim que eu nasci, alguns segundos depois escutou eu respirando, sfh... sfh... A minha vó Gervásia assistiu o parto. Gentes, nasci com 5 kilos! Quando o médico chegou ja era tarde. Eu ja estava enrolada nos panos e nos braços de minha vó. Ele levou um susto, 5 kilos eram demais. Minha mãe disse que eu nasci careca e redonda que nem um queijo. Queijo Minas, rarara!!
Assim foi a 46 anos atras. Eu agora tenho mesmo que perder pelo menos uns 5 quilos para entrar naquela calça jeans, velha, azul e desbotada. To condenada. Ou perco uns kilos ou compro um número maior. Humm... vou tentar perder uns quilinhos.
O Franz é o meu melhor amigo e sempre me diz que eu não tenho pregas. Ainda bem que ele é meio cego de perto. Rarara! Geeentes, mas as pregas estão la e ele vai me levando no bico. O espelho não mente. O tempo é inesorável e cruel com todas nos, antes de aparecer o... botox. Os fios de cabelo da sabedoria, vulgo cabelos brancos, ja estão minando na beirada da testa. Imaginem que a minha tia ja esta pra la de 75 e não tem um fio branco? O que ela faz? Segredo? Não. Arranca. Rarara! Ou melhor manda arrancar. É o máximo.
Mas hoje é o meu aniversário e aniverário aquí é sopa, literalmente. Hoje vem a sogra e os parentes para tomarem uma... sopinha e dar os parabéns. A idéia foi do Franz de fazer um sopão, por uns queijos na mesa e vinho. Se fosse no Brasil o povo iria ficar ofendido. Oferecer sopa no aniversário? Rarara! Mas o que é que vocês queriam, esta fazendo 12 graus la fora,galera, negativos.
Vocês todos estão convidados para o sopão de hoje.

Foto: Franz Hecker, meu presente.

25 Januar 2006

Do pó viemos...





Outro dia aquí vi um documentário apresentado pelo Kevin Kostner muito interessante estilo do Discovery Chanel inglês. O assunto: O nosso sistema solar seu começo, meio e... fim. É isto mesmo. Quando a nossa avó dizia que o mundo não tinha fim, a palavra eternidade soava como algo que nunca ia acabar. Mas não é que para a minha (nossa) decepção é que um dia a terra vai acabar meeesmo? Segundo os cientistas o sol é uma bomba de gas Hélio que vai sendo queimada. Num certo ponto a tendência do sol é expandir. Nessa "zona" em que hoje se encontra a terra foi fundamental para que houvesse condições de haver vida na terra. Nesta faixa a terra recebe luz e calor ideais. Num processo de expanção do sol a àgua dos oceanos evaporaria e nos viraríamos um grande deserto. Quanto mais o sol se expande por exemplo, um aumento de cinco graus na temperatura, para nós seria fatal. O degelo num primeiro momento inundaria as àreas baixas dos continentes, hoje com o efeito estufa já é realidade em muitas ilhas do Pacífico. Muitas delas estão desaparecendo,engolidas pelas altas marés. Efeito estufa é fichinha. Estamos falando de destino daquí a 4 bilhões de anos. O destino da terra é inesorável. Vamos acabar em fogo! Por fim o sol vai se expandir tanto que atingirá a Terra como atinge Mercurio hoje. Mercurio é uma bola fervente de gas e fogo.
A discussão toda era se teríamos condições de colonizar outro planeta e se tivéssemos, qual seria essa planeta. Para os cientistas Marte apresentaria tais condições se houvesse àgua. Daí acho a procura de àgua nas últimas expedições marcianaspela nasa. Marte em algum tempo depois estaria nesta mesma "zona" de luz e calor que se encontra a terra hoje. O problema é como transformar uma atmosfera de gas metano, letal para a vida em atmosfera respirável para os humanos lá? Se a vida na terra não teria condições de sobreviver a solução seria transportar tudo para Marte: planta, animais, etc. Um trabalho para Hércules! Primeiro transportaríamos algas que fariam o trabalho que fizeram aquí transformando a atmosfera venenosa de Co2 em oxigenio respirável. Iríamos colonizando Marte aos poucos até termos condições de viver la.
Isto tudo que estou escrevendo fazia parte das reflexões feitas no documentário. O interessante é que a Nasa tem esse tipo de cientista que fica bolando o fim do mundo. São cientistas que caRculam as hipóteses e as antíteses. É quase uma mistura de ficção-científica com filosofia.
Tem mais, 4 bilhões de anos mais tarte, Marte também seria vítima do mesmo fenômeno que sofreu a terra. Então, finalmente teríam os terráqueos, que então não seriam mais terráqueos e sim marcianos, que deixarem o sistema solar e partir para uma outra galáxia, de mala e cuia.
Mas com a tecnologia de hoje, pensando no futuro é difícil calcular de como poderíamos viajar tamanhas distâncias, 25 mil anos luz, até a próxima galáxia, Andromeda, em uma espaçonave-arca de noé carregando tudo. As especulações é que seríamos colocados em uma espécie de "hibernacao", como ja vimos em alguns filmes, no "Aliens" por exemplo, ou que o ser humano fosse modificado geneticamente para sobreviver em outras condições e que talvez não teríamos mais a forma que temos hoje, como por exemplo, bracos e pernas. Sem a força de gravitação, por exemplo em longas viagens os membros são inuteis.
Tudo isso uma grande especulação e digo interessante. Nós com toda a nossa capacidade de compreender o universo estamos para ser engolidos numa bola de fogo e virar poeira espacial.
Digo, não é um fim tao trágico? Fomos punidos pelos Deuses? Porque então Ele nos deu essa consciência de nossa finita existência e depois nos tira tudo?
Essa história toda me lembra quando li Julio Verne e as 500 mil léguas submarinas.
Na infância e adolescência preocupávamos com outras coisas que senão a vida, os embalos, diversão e arte. Passando dos 40 preocupamos com a meia vida. Depois de algum tempo estaremos nos preocupando ou nos ocupando da morte. Assim é a vida.
A conclusão então que chegamos é que AO PÓ VOLTAREMOS, sem dúvidas.
Solange

22 Januar 2006

Um expectorante por favor!





Em 97 peguei uma gripona que não saia. Ja tava tossindo o coração, quando no fim de semana resolvi passar no hospital para pegar receita para um... expectorante, rarraraa. Fiquei internada uma semana! Ô espectorante forte que tomei, la no hospitar, sô! Cês não sabem, entrei com as minhas duas pernas até a recepção e me encaminharam de... cadeira de rodas para o quarto!! Eu não sabia o que estava acontecento, pensei, gentes esse pessoal do hospital é... cuidadoso com os pacientes, massss geeeennntes, eu tenho é só uma gripesinha.
Passou uma semana e eu la, deitada sem saber o que fazer. Ainda não falava bulhufas de alemão é isso piorou a situção. No primeiro dia estava eu ja quase pegando no sono e chega uma enfermeira tailandesa com uma agulhona de injeção e disse: “ – Injeção contra trombose" e paf! Nem esperou eu responder. Aquí nos hospitais da Alemanha deitou na cama de hospital tem que tomar injeção contra a tal trombose. É lei. Ai, ai, foi na minha perna. Todo dia alternava, na direita e na esquerda. Um dia ela queria dar injeção na minha barriga, ahhh ai não!
O mais interessante era uma paciente impaciente que coabitava o mesmo quarto que eu do lado oposto à minha cama . Era uma paciente que tinha problema de bronquite ou asma, sei la. Pois ela, rararara, dava umas fungadas no caninho que oxigênio que saia da parede e ia correndo... dar umas baforadas de cigarro na salinha de fumar. Ô capora! Imaginem que la pelo terceiro dia essa véia pirou de vez, armou o maior barraco e chamou o chefe da enfermagem para reclamar que na cama dela tinha um cucuruto e que ela não estava conseguindo dormir? Aprontou um es-can-da-lo. Disse que queria i-me-di-a-ta-men-te ir para casa! Ou trocavam o colchão ou ela iria para casa. Além disso a comida estava assim e assado. Não trocaram o colchão, claro e ela foi dormir contente na própria cama e pitar o cigarrinho em casa. É mole? E eu la pensando no nosso povo na fila do INPS... Gostaram do INPS?
Bem, la pelos quintos do dia chega uma mulher num uniforme verde claro e cara de enfermeira (era a medica chefa) e disse: “ -A senhora teve uma pequena pneumonia.” Poooode? Fiquei la 5 dias tomando antibiótico sem saber o que eu tinha. O pior que um dia antes me levaram para fazer eletrocardiograma (????) Gentes, praque? Fui levada de novo de cadeira de rodas. Queria voltar com os meus próprios pés e o enfermeiro não quis deixar. Pensei, geennte eu to mau, mal mesmo. Sera que vou pifar? É que a bactéria da pneumonia pode atacar o coração e porisso todo cuidado com os pacientes é pouco.
Depois fiquei pensando, eles me garfaram la poque as camas tavam vazias e voce sabe, hospital aqui e igual a hotel, cama vazia significa prejuizo. Me cataram para vitima.
Agora penso duas vêzes antes de passar na porta de algum hospital no fim de semana e pedir um expectorante. Eu hein Rosa!

Paris-Köln-Wladwostok.Mein Liebe is unterwegs

Es war ainem sonnigen Tag im Sommer 1992, als wir uns kennengelernt hatte. Aufgrund der Verspätung des Zuges wartete ich lange Zeit auf dem Kölner Bahnhof. Zuerst trat er auf meinen Fuß und danach trafen sich unsere Augen. Ich vergäße nie seinen Blick. Nun passierte es sehr schnell. Auf dem Weg hörten wir den Lautsprecher: „-Zug nach Paris. Bahnsteig Nummer 3!“ Wir hielten das Gepäck fest und liefen. In ganzen Bahnhof horte an das Quietschen der Brense. Er stieg ins rechte des Waggons ein und ich stieg ins linke. Wie ein Blitz knallte die Tür zu. Zufällig saßen wir keuchend Zwei Minuten später in dem gleichen Bank voreinander. Dann unsere Augen trafen sich noch einmal und wir lachten laut. Es war ein komischer Anfang.
Sofort wußte ich, daß dieser Mann mein Schicksal war. Während der Ferien waren wir zusammen in Paris, und ohne Grund nennt Man Paris die Stadt der Liebe. Wir brachte uns in einem kleinen Hotel unter, und mein Herz veränderte sich für immer.
Ob man mich fragte welches Museum wir besichtigten, was mir gefällt oder wie die Eifelturm aussah, ich könne es nicht beantworten. Alles war wunderschön und wir genossen die warmen Sommertagen an der Seine entlang.
Irgendwann wurden wir mit der Realität konfrontiert. Unser Urlaub ging in zwei Tagen zu Ende und wir wurden voneinander getrennt. Er lebte in Wladiwostok weit entfernt und ich in Deutschland. Ich erinnerte mich an den letzen Tag, als wir gingen am Camps Elisees spazieren. Es war der schönster Tag meines Lebens. Der Wind blies Blätter dusch die Luft und nach einer Weile beschlich es mich ein Gefuhl der Sicherheit aber es war nur in einer Weile.
Zum ersten Mal hörte ich: „-Ich liebe dich“. Meine Herz schlug eilig in mein Ohr. Er versuchte mich zu überzeugen nach Wladiwostok mitzukommen. Obwohl ich in ihn verliebt war, wollte ich keine Schlüsse ziehen. Außerdem war ich noch jung und ich mochte mich noch gerne in der Welt umsehen, ich hatte Angst vor dem Lebem und der Liebe.
Sibirien... Sibierien... Würde ich als Gefangene in seinem Herz sein? Es fehlte mir der Mut in diesem Gefängnis zu gehen.
Am Tag der Abreise hüllten dicke Wolken Paris um. Der Hauptbahnhof war voll. Im Trubel des Wartesaales verabschiedeten wir uns und nun unser schweigender Münder trafen sich kurz vor dem Abschied. Es war das letzmals, daß eir uns sahen.
Jahrelang korrespondierten wir, und in jedem Brief kam eine neue Hoffnun, daß wir eines Tages uns noch einmal treffen könnten. Er schrieb lange, duftende Briefe mit sorgfältiger Schrifart, als er Schriftsteller wäre. Manchmal klebte er Blättchen, die vom letzen Herbst von dem Bäumem gefallen sind, in die Briefe. Leider war er meiner Frage immer augewichen. Wann können wir uns noch einmal sahen.
Mancham kam mir die Frage: - Warum ging ich nicht zu Ihm nach Wladiwostok?
Die kalten sibirien polaren Winde würden nicht unsere Herzen erfrieren, aber... wir waren schon in alle Winde zerstreut.
Ein eines Tages bekam ich die Nachricht, daß er innerhalb eines Monats in Köln ankommen würde. Das war eine große Überraschung. Na endklich! Aber was ich würde ihm sagen? Wie würde ich mich mit ihm vertragen, wenn ich da neben ihn setzen würde? Hatte er die gleiche Augen als ich ihn das erstemal getroffen hatte?
Pünktlich war ich um 10 Uhr in dem Hauptbahnhof ind ich wartete die längste Stunde meines Lebens. Ich zog den gleichen Minirock an den ich auf der Camps Elese trug und kaufte ihm einen Rosenstrauß. Es war eine kalte Winter. Ein paar neugierige Blicke streifen mich während ich mich gegen eine Säule lehnte. Mein Herz klopfte. Mein Brust sich hob. Meine Atmung war fast stillstand. Die Zeit verging furchtbar langsam.
Der Zug hatte eine Stunde Verspätung. Und ich wartete... und wartete.
Köln,d.15.12.1999
Dieser Text ist geschieben worden, als ich meine Grundstufe 3 an der Volkschschule-Köln Deutsch gelernt habe. Die Lehrerin war Walburga Ripper und sie hatte uns eine Bilde gegeben, wo eine Mächtchen am eine Säule stand, gekleidete mit einem kurzen Miniröchen und eine Rose in der Hand und wir sollten eine kleine Geschiche schreiben. Geschaft.

19 Januar 2006

Deus e o diabo na terra do frio




Ja noticei questões sobre a igreja e ontem mesmo vi uma reportagem em que as missas em deteminadas comunidades estavam sendo celebradas fora da igreja . Explicando o porquê. O aquecimento de uma igreja custa caro. Nos aí no Brasil nao temos esse problema, mas assistir missa aquí no inverno é entrar numa fria, isto é numa igreja fria. As paróquias, inclusive as protestantes não teem mais dinheiro para pagar o aquecimento de um espaço tão grande. Então celebram a missa num salão menor, fora da igreja. A fonte de impostos para a igreja vem despencando, pois morre mais gente que nasce e as pequenas paróquias não tem mais como se sustentar. Nos mesmos aquí contribuimos para o empobrecimento da igreja. O Franz saiu da igreja, mas pagou 40 anos. Gentes, 40 anos pagando religiosamente todo mes, descontado em folha, até que eu o envenenei e ele saiu da igreja. Eu ja tinha saido em 1999, quando deixei 2 meses do meu suado salário para a irmandade. Aquí é assim, começou a trabalhar, pagou. Não é por livre e expontânea vontade que voce contribui. Ao me cadastrar na Secretaria do Trabalho não me perguntaram se eu era católica apostólica romana, batista, crente ou umbandista. Foram metendo direto a mão no seu salário. Achei um acinte e pedi para sair. Dízimo descontado em folha minha gente. Voce só sai do desconto se entrar com um "processo" contra. Ah, o dinheiro descontado não é devolvido, pode?
Ha também falta padre nas paróquias. Na paróquia daquí da minha cidade por exemplo não tem padre e as missas sao celebradas por... duas beatas. Para ser pároco tem que ter paróquia e aquí as paróquias estao se extinguindo, literalmente. Se morre mais gente que nasce e os jovens não estão nem aí para a igreja qual sera o futuro da igreja? O fator de multiplicação dos pães não acontece com os padres. Ninguém quer ser pároco.
Em Amsterdã as igrejas do centro, por falta de fiéis fecharam e os padres alugaram os salões para diversas atividades. Os templos então viraram bibliotecas, livrarias e até discoteca, pode? Pode. É realmente uma fartura, farta padre, farta fiel, farta dinheiro e sobra igreja
Minha avó teria dito se tivesse ouvido uma coisa dessas: “- Isso é obra do demo”...




As fotos feitas na Elsace, a sudoeste da Franca em outubro de 2005.

18 Januar 2006

Acreditem se quiserem



Ha encontros que realmente fazem a nossa vida ficar mais interessante. É no mínimo curioso como a gente reencontra pessoas, que depois de anos perdidos na memória do tempo e espaço reaparecem de modo inusitado. Então 20 anos se passaram...
Era uma vez duas amigas que resolveram passar férias de janeiro 1985 no sul da Bahia, em Porto Seguro para ser mais exata. As férias estavam marcadas para 1 de janeiro e as passagens de ônibus foram compradas. No final do mes de dezembro chovia a cântaros. Angustiadas elas faziam preçes a Petrus para que a chuva passasse. Pois não é que 1 de janeiro abriu o maior céu azul e então elas se puseram a caminho. De Belo Horizonte, Minas Gerais, eram 12 horas de viagem até uma cidadezinha de entreposto e a etapa final em mais 2 horas até Porto Seguro, Bahia. Ah... finalmente, praia, sol, nada o que fazer a não ser vagabundear, dourar ao sol, conversar fiado, comer melância. No final de duas semanas bateu o tédio. Uma delas fez uma proposta: Vamos conhecer Salvador? Porque não disse a outra? Eu fico aquí na barraca esperando as roupas secarem e voce vai até a rodoviária comprar as passagens. Bem, a que foi comprar à rodoviária voltou e disse que não havia mais passagens, que o ônibus estava lotado, mas que havia trocado o seu saco de balas de goma por duas passagens(?). A viagem seria... la atras em cima do motor. Que fazer, embarcaram na manha seguinte. A troco de um saco de bala de goma queriam o que? Dentro do ônibus era aquele sobe e desce de passageiros. Entre malas, sacolas, mochilas, bacias de coentro la foram elas rumo a Salvador. Mas ja dentro do ônibus aconteceu uma troca de lugares e as duas se viram assediadas por dois jovens, um era israelense e outro uruguaio, ambos primos. Resumindo: uma ficou com o israelense de nome Rami e a amiga com o uruguaio, estudante medicina. A caminho de Salvador combinaram de hospedar em algum hotel ou haveria a possibilidade de alugar uma casa la. Para elas era a maior aventura sair assim sem rumo. Bem, ficaram todos no mesmo hotel, num hotel muitcho loco chamado São Bento no Largo de São Bento no Centro histórico de Salvador, Bahia, a dois passos da Praça Castro Alves. La estava hospedada toda a galera mochileira vinda de vários paises. A fauna era diversificadíssima! Pelo terceiro dia elas se entrosaram com a moçada local e organizaram até um "desfile gay" , com jure internacional e tudo. No quarto dia o hotel pega fogo. Foram surpreendidas no quarto de biquine pelo gerente do hotel, quando ja iam saindo para a praia. Ele bateu à porta dizendo que o hotel estava em chamas. As duas moças juntaram suas mochilas e desceram correndo . A Praça São Bento era fumaca só. Nao se enchergava mais nada. Enquando a que ficou com o israelense foi ao centro tentar alugar a tal casa a outra ficou com as mochilas em frente ao hotel. Surpreendida fotografada e entrevistada por um reporter local sensacionalista saiu assim no jornal : “Ela teria conseguido sair, mas a sua amiga ainda estava la dentro.” Rararara! Coisa de louco.
Bem, dentro de alguns dias o israelense recebeu a mala e a que ficou com o uruguaio nao se lembrava bem como se livrou dele. Voltaram para casa cheias de lembranças e fotos.
As personagens acima eram nada mais que a Cecília, minha colega de trabalho do Credireal e eu e o carinha que ela tinha ficado era na verdade o Jorge Drexler, uruguaio, médico ortorrino, que virou cantor e compositor, ganhador do Óscar de melhor canção e que cantou na festa do Óscar "El otro lado do rio", do filme "Diários de Motorcicleta". Rararara.
Acreditem se quiser!
Solange Ayres
Moro hoje na Alemanha e a caminho do meu trabalho ouvi na Radio Multiculti, Funk aus Europa Jorge cantando e me inspirei a escrever.

17 Januar 2006

Das Ende der Geschichte?



Ein amerikanischer Geschichtsschreiber von japanischer Herkunf hieß Francis Fukuyama. Er schrieb ein Buch, in dem das Ende der Geschichte, ihr Wert und die Ideologie beschrieben war.
War er sicher?
Die Geschichte erzählt uns schon, wie ein Ereignis viele verschiedene Interpretationen haben kann.
Viele glauben, daß die Geschichte nur mit wichtigen Leuten oder mit berühmten Leuten gemacht wurde.
Manchmal vergleichen wir die Geschichte mit einem Theater oder mit eimem Film, wo Schauspieler spielten.
Viele Leute finden, daß die Hauptschauspieler, wie König, Präsident, Obers und, General allein die Geschichte gemacht haben.
Berthold Brecht hatte gefragt, „wer baute den Palast?" und "der General verlor den Krieg, aber verlor er den Krieg allein? „
Wir müssen fragen „und der Präsident? Wer wählte ihn? Oder wer wählte ihn nicht? „
Wir fühlen uns wie Zuschauer, die nichts machen können.
Die Geschichte vermischte sich sowohl mit der Vergangenheit, als auch mit der Zukunft, oder mit alten Sachen, die man in dem Museum erfahren kann. Viele lebten in die Gegenwart, aber sie fragten sich nicht, wo waren wir? Oder warum ist das passiert? Wir hatten nicht viele antworten, sondern viele Fragen.
Man versteht besser die Geschichte, wenn man viele Fragen an eine Ereignis stellt.
Solange Ayres
Geschichtslehrerin
(Ich schrieb diesen Text am 11.12.1997 in der Grundstufe III der VHS-Köln, wo ich Deutsch lernte. )
...
Agora em português
...
É o fim da história?
Um escritor americano de origem japonesa chamado Francis Fukuyama
escreveu um livro, no qual descreveu o fim da história dos valores e da ideologia.
Estava ele certo?
A história conta-nos que um acontecimento pode ter muitas interpretações.
Muitos acreditam que a história só é feita por pessoas importantes ou pessoas famosas.
Às vezes comparamos a história com um teatro ou um filme, onde os atores atuam.
Muitos acham que os atores principais como rei, presidente, comandante, general sozinhos fizeram a história.
Berthold Brecht teria perguntado “ quem construiu o palácio? Ou o general perdeu a guerra, mas perdeu ele a guerra sozinho?”
Nos precisamos perguntar “e o presidente?” Quem votou nele? Ou quem não votou nele?”
Nos nos sentimos como espectadores que nada podemos fazer.
A história confunde-se com o passado mas também com o futuro ou com coisas velhas que se ve em museu.
Muitos vivem no presente, mas não se perguntam, onde estivemos? Ou porque isto aconteceu?
Nos não temos muitas respostas, mas sim muitas perguntas.
Entenderemos melhor a história, se fizermos muitas perguntas a um acontecimento.
Solange Ayres
Professora de História
(Escrevi este texto, quando estudava alemao no nível III na Escola de Línguas de Colonia em 11.12.1997.)

16 Januar 2006

Ying -Yang 2

Verao
Meu jardim 2005 maio 2

Inverno

in(f)vern0 2005d 003

Cachorro, eu?

Se muitos tem um emprego considerado "normal" por aquí eu nao posso dizer o mesmo. Para aqueles desavisados, sou vendedora de vinho perto de Colonia. Digo que sou previlegiada de estar em contato com os Alemães, seus costumes e seus queixumes. Vamos então reportar sobre uma calma segunda feira,quando as últimas garrafas de vinho eram cuidadosamente organizadas nas prateleiras como de costume, quase no final do expediente. Pois não é que soa o telefone e um cliente pede para fazer uma degustacão de vinho. La fui eu em direção ao estande e quem encontro? Um velho cliente meu de bem... uns quatro anos. Ele trabalha em Düsseldorf, mas sempre que pode passa la para completar o seu sortimento de vinho, bater papo e provar novos. Estavamos ja na prova da segunda garrafa quando entabulamos papo. Eu como sempre nunca me restrinjo às questões propriamente de vinho. Em se tratando de vinho voce quase obrigatoriamente tem que falar sobre comida,como por exemplo, o que eles comem ou gostam de cozinhar e dai o vinho para cada ocasião. Também se conversa muito o que comeu e bebeu nas férias. Muitos viajam para a Italia, a terra da boa comida e do bom vinho ou para a Franca onde são feitos os vinhos mais caros do mundo. Então de conversa em conversa a gente vai conhecendo o hábito dos clientes e também suas preferências. Tem cliente que a gente vai mais longe e entra em assuntos da vida privada, briga de vizinhos, de família, doençada em geral, novas próteses da bacia, dentadura nova, câncer da mãe, furúnculos, unha encravada e toda a sorte de infortúnios que atinge a humanidade. O meu estande é um verdadeiro muro das lamentações.
Pois bem, a quase 2 anos ou mais tinha o tal cliente estado no meu estande e parecia que tinha visto um passarinho verde. O sujeito estava tão alegre que era visível. Naquela época ele, espontaneamente, me contou que tinha encontrado uma pessoa e que estava apaixonado. Uau! Então eu disse para trazer a moça para eu conhecer. E assim foi. Veio com ela a tiracolo umas duas vezes, ela meio que tímida, provaram vinho, conversamos fiado. Então nessa segundona, claro, depois de não tê-lo visto ja a uns 6 meses, perguntei sobre a namorada? - E aí como vai o namoro? “-Ahnnn, bem, não vai muito bem não.” E eu, porque gentes, voces pareciam tão felizes? E ele desabafou:” -Ahh, ja tínhamos combinado até de morarmos juntos e coisa e tal. Ela tem dois filhos e um cachorro. Ela queria arrumar mais um cachorro para o filho e aí eu bati o pé. Mudar com quatro seres vivos para a minha casa ainda vai, mas seríamos CINCO? Ah, eu não aceitei. Era muito para a minha vida. Ela queria por tudo um segundo cachorro eu nao dei conta.” Rararararara!!! O pior que a gente tem que levar os clientes a sério. Rararara! Imagine o amor ter ido pro saco por motivos cachorrais. Só na Alemanha mesmo, rarara! Aquí as pessoas se dão ao luxo de recusar a companhia de um ser humano por causa de um cachorro. Essas são as pequenas e gran des tragédias da vida de um cidadão alemão.
É pra rir ou chorar? Ou chorar de rir?

15 Januar 2006

Jardim das ervas

Galera,para espantar o frio estou mandando uma foto feita no norte da Holanda,em maio de 2005, num lugar chamado Keukenhof,famoso por suas tulipas. O lugar é belíssimo no início da primavera e tem uma interessante história. Onde hoje é o jardim, no ano de 1400 pertencia à condessa Jaqueline da Baviera e era de lá que vinha as ervas e temperos usados na cozinha do castelo. A moça viveu pouco,36 anos e para aqueles idos era danada. Se casou  4 vezes,foi para cadeia,morou na Englaterra e grande parte de sua vida viveu para a guerra,muitas vezes contra seus próprios "exs". Em 1436 morreu de tuberculose num castelo perto de Keukenhof. Vidinha atribulada. A palavra Keukenhof,em alemão,Kräuterhof,quer  dizer jardim de ervas. Posso dizer que a Europa fede a mofo,mas tem muita história para contar. E olhe que em 1400 o nosso Brasilzinho ainda no tinha sido descoberto,hein! Bem,pelo menos não por europeus,mas os índios ja andavam inocentes e nus no bem-bom do paraiso até que... chegaram os brancos.

Ah... a foto é do Franz Hecker.

Um passaro



Um passaro na mão
Me falta inspiração.
a respiração
o cão
a multidão
sufoco
ilusão
o mundo todo
todo o mundo
vão
Eugenio,Mayrink
o Zé da Conceição
em vão
passo,tropeço
a vida é um
átmo de segundo
Ainda respiramos

10 Januar 2006

Ying-Yang

Fau querido,aquí estao duas fotos que fiz em diferentes estacoes do ano. Uma no comeco do outono e a outra no início do inferno. Gosto muito da vista la de cima. Nunca é igual. Alguns elementos sao permanentes na paisagem, mas a vegetacao muda de cor nas diferentes estacoes do ano.As fotos foram feitas de cima de um cucuruto de terra no nosso terreno e essa visao sera da nossa varanda. Nao vai ser romantica e chique? Espero sua visita em... 4 ou 5 anos é o tempo que estamos calculando para a coisa toda ficar pronta. Até la tem muita massa de cimento para fazer.

Solange