Eu gosto de céu azul,mar.Gosto de conversar fiado com os amigos,gosto de rir.

31 Januar 2007

Recompensa

(Kein Thema)

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Para aqueles que madrugam têem o privilégio de ver o nascer do sol em Zülpich.

Ao tocar a campainha pode ser...

(Kein Thema)

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ou o limpador de chaminé ou o carteiro ou... 3 anjos. Carregando sacolinhas eles vão de porta em porta anunciando que chegou o ano novo, cantam uma pequena canção e pedem donativos, antigamente para obras caritativas, hoje guloseimas. Pode ser que no dia mais crianças batam à sua porta, então é bom ter doces para distribuir. É que em algumas regiões da Europa o ano novo começava mesmo era no dia 6 de janeiro e acabou fundindo com as comemorações de Natal e que hoje virou é aquela muvuca de compras de presentes. Embora na Alemanha os fiéis tenham diminuido em número, ainda é dominada pelas tradições cristãs. Até os turcos que moram na aquí, que são de Ala, acabam montando árvore de natal em casa, rara!! Ué, os japoneses também. O negócio deles é Buda, mas vi uma entrevista de um japonês que acha linda as luzes, então eles também montam árvore de natal em casa, rara! Pode? Porque não?

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Foto: Os anjos da vizinhança em 6 de janeiro.

Da série: Tradições da Alemanha.

Voar não é só com os pássaros

(Kein Thema)
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Foto: Balão sobre o meu jardim no verão.

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(Kein Thema)

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Foto: Minha amiga Cecília de ultraleve.

29 Januar 2007

O homem de preto e com uma escada

(Kein Thema)

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Vocês imaginem que um dia eu estava aproveitando os meus últimos minutos de sono e... escuto passos no telhado. Abri o olho, pensei, ainda estou sonhando e... vejo um sapato preto na janela. Ahhhh!! Fiquei gelada, levantei sem gritar, rara, só de calcinha, imaginem a cena, desci pé ante pé, fui até o andar de baixo e tremelicando procurar telefone que é sem fio e estava em algum lugar da casa. Então catei o meu celula, que também não conseguia apertar aqueles marditos números tão pequenininhos, geentes como eles podem fabricar celulares assim, que a gente na hora do desespero não consegue digitar os números, liguei para a delegacia, raraa, ué, vocês não sabem que meu marido é... delegado de polícia, e coxixando de-ses-pe-ra-da, baixinho, imaginem falando socorro baixo, disse: -Alguém esta tentando entrar aquí em casa!! Estou ouvindo passos no telhado! Mande uma viatura!! E ja estava de porta aberta pronta pra fugir do intruso no frio de 10 graus quase pelada, quando via a escadona la. Era verdade, alguém tinha subido no telhado. A cena se passou em segundos e o Franz la do outro lado: “-Ah, esqueci de avisar, o limpador da chaminé (*) ja chegou?” O sujeito deve ter chegado e tocou a campainha, como ninguém atendeu, como de costume, eles sobem no telhado, fazem a limpeza da chaminé da lareira e depois mandam a conta pelo correio. Orrra meu, alguém podia ter avisado que temos um serviço desses a domicílio?

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Nota: (*) O homem da chaminé, em alemão, Schornsteifeger, é uma profissão antiga na Europa e fazia parte da “Corporação de ofícios” da idade média. Era um serviço de inspeção de chaminés foi organizado inicialmente quase como uma função de bombeiro, tocador do sino da igreja alertando a população no caso de fogo. Na época com a queima de madeira havia um acúmulo de fuligem nos tetos das casas e qualquer faisca causava grandes incêndios. A profissão se desenvolveu de bombeiro a varredor de telhado, limpador de chaminé e posteriormente vistoriador como é hoje, que confere se as chaminés foram construidas sob as normas técnicas corretas. O uniforme típico era calça e blusa pretas com um chapéu côco. A limpeza e inspeções são obrigatórias até hoje e são feitas anualmente.

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Foto: O limpador escapando com a escada.

Da série: Cotidiano na Alemanha.

Rainha do Nilo

(Kein Thema)

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Galera, ganhei de presente um enxoval para cama. Nem vou contar o preço para ninguém cair pra tras, mas é um sonho, todo colorido. Espero que vocês não perguntem além, rara, por exemplo, o que é que eu vou fazer em cima desse lençol carésimo, rara!! Vou dormir ora bolas! Ele é tão chique que quase que não tenho coragem fazer outras coisas para não macular, rarara. Ja avisei o daquí de casa, conjugar os verbos, comer, chupar, sorvete, geentes, o que é que voces pensaram, em cima da cama nem pensar! Bem, o conjunto é de fazer bico, todo francês, desin francês, marca francesa e... o algodão do Egito! Raraa!! Pode? Eu deitada em cima do algodão do Egito? Não me perguntem porque estava la na etiqueta “Cotton d´Egypt”. Não é chique? Se o algodão é do Egito então eu sou a rainha do Nilo, rarara! É a globalização.

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Foto: O lençol

Da série: Banalidades

Sorriso amarelo

(Kein Thema)

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Para o meu pai os chineses eram amarelos e sempre falava do „perigo vermelho “ referindo-se ao comunismo da China. Hoje nao se fala de outro pais que a China. 1 bilhão de seres humanos. Gentes, 1 bilhão! Pensem bem em dar comida, casa e... carro pra cada chinês e no que é que vai virar esse mundão de dióxido de carbono? Vai dobrar o (d)efeito estufa. E eles não estão nem aí. O negócio é copiar e vender. A Europa esta sendo invadida por produtos chineses. Lembra a queles tempos que o Brasil importava baratinho do Paraguai. Quem nao comprou bugiganga do Paraguai? Ah, eram produzidos China, rarara, ja naqueles tempos. Mas imaginem que la eles pagam em centavos a hora, enquanto aquí a gente ganha em euro. Nem vamos falar de euro, com salário mínimo em real o povo ja seria considerado milionário. Ironia. Um dia fui trabalhar na Feira de Colônia como tradutora e fomos aos estandes chineses. Geeeentes, os chineses fazem tudo e de tudo para venderem. Passei num estande de alho, é, o gerente de vendas brasileiro queria comprar alho chinês e eles tinham alho de todo tipo, tamanho, cor. Podia escolher que vinha encomendadinho todos os alhos naquele mesmo tamanho, rara, parecia fábrica. Falavam um inglês quase inteligível, trocando o r pelo l, combinando claro com o meu enferrujado inglês, que também era quase inteligível, raraa, e no fim da conversa davam sempre um sorriso, um sorriso amarelo, rarara!!

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Foto:Tulipa do meu jardim do ano passado com as cores do perigo.

Pra semente

(Kein Thema)

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Nínguém vai ficar pra semente

Nem eu.

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Foto: Semente de Mauricíus.

26 Januar 2007

60 anos depois de 45

(Kein Thema)
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Eram 22.10 horas quando a cidade sofreu o primeiro ataque aéreo. Em vinte minutos a cidade inteira pegava fogo. Dresden capital da Sacsônia, na Alemanha, ficou mais conhecida pelo o que aconteceu na noite de 13 e 14 de fevereiro de l945, quando viviam na cidade 500.000 seres humanos, a maioria mulheres e crianças, além de 30.000 soldados prisioneiros de guerra e 600.000 fugidos da Schlesien. Naquela noite, naquela terrível noite Dresden foi atingida pelo bombardeio da Real Força aérea Britânia. Primeiro eles atiraram as bombas para iluminar a cidade depois seguiram... 200 mil bombas e 650 mil bombas de fósforo. Os motivos? Até hoje são especulados. Seria um “desconto” contra o ataque alemão a Convetry e Londres? Ainda, contradições nos argumentos que a cidade abrigaria fabrica de gas venenoso ou que a Gestapo, temida polícia nazista, teria uma base la. O certo é que nos registros 35.000 seres humanos, estatística, ah, que são as estatisticas, foram vítimas naquela noite do fogo do inferno que se transformou a cidade. Símbolo do bombardeio, a igreja barroca “Frauenkirche” entao destruida, permaneceu ruina até a queda do muro de Berlim em 1989. Por iniciativa dos cidadãos de Dresden a igreja foi reconstruida e em 30 de outubro de 2005, 60 anos depois foi entregue à população e com a presença da Rainha Britânica, símbolo da reconciliação. Também estavam presentes muitos sobreviventes.
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Foto: Frauenkirche de Dresden, arquivo da cidade de Dresden.
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Da série: Memória é história

21 Januar 2007

Quem semeia vento...

(D)efeito estufa

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colhe tempestades, dito popular.

Nessas paragens frias

embora o furacão tenha passado

o vento ainda corta forte os ares.

Esperamos neve por essses dias.

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Foto: O fundo do quintal daqui de casa.

Da série: (D)efeito estufa.

Geheime Wünsche des Kunden!

(Kein Thema)

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Beim einer meiner ersten Weinmessen als Mitarbeiterin, habe ich viel über den Kunden gelernt und warum der Kunde idealerweise immer Recht hat. Zum Weinstand kam ein erster und neugerige Kunde und fragten nach einem „trockenen Wein“. Ich habe einen nach meiner Meinung so von mir beurteilten guten chilenischen Wein serviert. Der Kommentar des Kunden war: „Nein, der Wein ist mir zu bitter“, und der Kunde ging. Dann kam ein anderer Kunde und fragte: „Was ist das denn für ein Wein?“ und zeigte zu der Flasche, die ich soeben ausgesschenkt hatte. Ich sagte zu dem Kunden „das ist ein trockener roter Wein aus Chile!“ Ich schenkte dem Mann ohne Umschweife hiervon ein Glas ein. Sein Kommentar war, “nee... der Wein ist mir zu süß!“ Ich bekam Zweifel und hob die Fasche an meine Augen. Ich las: „trocken!“ So war es eben, der Kunde fand ihn süß.

Keine Zeit zum Nachdenken. Der nächste Kunden kam. „Ich möchte gern einen süßen Wein als Geschenke kaufen“. Mein Gedanke, wenn ein Kunde den Wein von eben als süß geschmeckt hat, warum nicht diesen Wein dem Kunden zur Probe ausschenken? Sein Kommentar beruhigte mich. „Nee... der Wein ist mir zu trocken“.

Geschmack ist ein eigenartiges Ding. Jeder Kunde beurteilte ein und denselben Wein eben ganz unterschiedlich.

Dann kam eine neue Kundin zu mir an den Weinstand. Ihr Wunsch war eindeutig. Sie wollte einen trockenen Wein probieren. Ich wollte den Test und sagte, „Jawohl, ich habe da einen feinen, trockenen Wein für Sie“, servierte jedoch ein nach dem Etikett „halbtrockenes“ und somit eher süßes Angebot.

Nach dem Probieren sagte die Kundin ganz begeistert, „Fantastisch, der Wein schmeckt mir! Hiervon nehme ich eine ganze Kiste.“ Ich dachte in diesem Augenblick: „Aber der Wein ist doch fast süß“. Die Kundin war jedoch offenbar ganz anderer Meinung.

Diese Erfahrungen wiederholten sich am Verkostungsstand. Deswegen mein Fazit, warum dem Kunden widersprechen? Geschmack ist Geschmack.

Den Wunsch eines Kunden kann man nur schwer erkennen. Der Kunde hat eben immer Recht.

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Foto: Feira do vinho em 2006 eu e minha querida colega Ilze.

Da série: Pensando e escrevendo em alemão.

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Para aqueles que não lêem alemão, ha uma versão em português “O cliente tem sempre razão” postagem do blog mes de abril/2006.

15 Januar 2007

As flores e o azeite

Minhas dalias

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Queridos, outro dia conversando com um conhecido alemao, disse a ele que estava mesmo com o cérebro furado. Que depois que fiz 45 a minha massa cinzenta estava deteriorando rapidamente. Contei a história que fui buscar azeite no quartinho de dispensa para a salada e esqueci o tinha que fazer e acabei agoando as plantas na janela. Rara, riam cambada, riam, eu ja ri de mim mesma, não tem problema, vocês também chegarão la. Ai ele atacou, me consolando,“Ah, comigo estaria pior, seria capaz de agoar as plantas com azeite”, rararaa!! Socorro, estamos precisando de memoriol!

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Foto: Minha dália do ano passado.

Da série: Banalidades


14 Januar 2007

Expresso das sete e trinta

(Kein Thema)

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hum maquinista

hum pintor

huma moça

hum letrado.

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Expresso das sete e trinta

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na segunda classe vinham

as montanhas do centro-oeste.

uma delas ficou na estação

de S. Segastião dos Pousos Altos.

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hum telegraphista

hum cobrador

huma parturiente.

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à noite a locomotiva

seguiu rumo a Soledade.

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Expresso das sete e trinta.

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Foto: Fargas, Soledade de Minas.

Poesia Eustáquio Gorgone

Em Ossos Naives, Edições Funalfa.

13 Januar 2007

Esperando o inverno chegar...

(Kein Thema)

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A nova era ja comecou a era do calor. Janeiro na Alemanha e estamos com temperaturas de... 16 graus, ao inves 6 e o povo esta entrando na cerveja ao inves de quentão, rarara. Aqueles que aproveitaram o fim de ano para fazerem férias de inverno e esquiar voltaram para casa fustrados. Neve? Só na máquina. Não riam não, tem maquina de fazer nevar nas pistas de esqui, rarara!! Custa o olho da cara produzir um luxo que a natureza todos anos da de presente. Mas agoras, necas! Imagine o consumo de energia para produzir a tal neve? Eu aquí to sentindo essa mudança de clima no bolso. Primeiro foi o aumento de ratos de jardim com o curto inverno e o longo e quente verão. No inverno normalmente muitos animais morrem, isso faz parte da regulagem da natureza. Agora em número maior e famintos devoraram as minhas 800, é 800 cebolas de tulipas do meu jardim. Imagine o prejuizo, o quanto dinheiro e trabalho me custou plantar aquelas bonitezas para serem devoraras numa tacada só. Um velho senhor cliente meu que me deu outra solução a não ser o inverno e a neve para acabar de vez com os tais ratos. Na primeira guerra o avô dele jogou uma granada no quintal, rara. Pratico, fim dos bichos.

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Foto: Férias do Franz em 2005 em Les Cocgnes, França.

Da série: (D)efeito estufa.

Cologne by day ou...

Cologne by day
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O longo in(f)verno teve início oficialmente em 21 dezembro. Hoje o dia estava assim cinza sobre o cinza. Só o centro de Colônia luzia.

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Foto: Colônia by day (as duas da tarde) ou by night como preferirem.

Burgo Satzway

Burg Satway

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Este é um dos burgos mais lindos da região, junto com o burgo Elz e fica a uns 30 quilometros daqui de casa. Ele tem aquele famoso lago, que nas estorias da Carocha eram cheios de crocodilos, torres onde a Rapunza jogava as tranças e faziam sonhar com principes que chegariam a cavalo para liberta-la. A históra de Satvay remonta do século 12, quando em propriedade da ordem dos beneditinos. O burgo administrado pelo bispado de Colônia foi dado a Oto von Vey para que continuasse o trabalho da igreja. Desde então o burgo foi passado de geração para geração até os tempos de hoje. La acontecem todos os anos lutas medievais, concertos, teatro, festas do dia das bruxas. O mais romântico são as comemorações de natal. Imperdíveis. No último sábado que antecedeu o natal de 2006, fomos fazer uma visita e, claro, escuto uma familia de brasileiros à minha frente fazer uma observação com desdenho depois de olhar o burgo por dentro “ Ah, isso aquí é muito pequeno”, rara!! Pode? Me deu vontade de falar: -Então vorta pra Ribeirão Preto minha senhora e faça uma visita a cidade de Itu. Não é la que as coisas são grandes? Rarara!! Me poupem!

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Da série: Burgos e castelos.

Coxinha

coxinha

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Apesar de não gostar de ficar torrando no sol é irresistível não morgar ali na areia com aquele marzão besta na sua frente. Pelo menos uma vez, todos têem direito à preguiça. Virei uma tremenda coxinha, rarara!!

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Foto: Ponta de Esry, Mauricius.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Dodo vivo?!

Dodo??

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Não. O último Dodo vivo foi visto no ano de 1681. Este da foto apenas um reles peru passeando despreocupado no parque.

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Foto: Parque Domaine Chasseux, no sul da ilha.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Homens e humuns

A folha

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Somos todos folha

Camaleões

Vira folhas

de homens

Vamos virar humus.

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Foto: Árvore que sobrou da floresta no jardim botânico ao norte da ilha.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Lago Sagrado

Deusa

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Esse lago é considerado sagrado, onde acontecem as cerimonias religiosas. É como se fosse o rio Ganges na tradição dos indianos da ilha.

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Foto: Imagem da deusa Schiva no Lago Bassin.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Correndo atras do progresso

(Kein Thema)

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Tanto no Brasil quanto em Mauricius os escravos deram o seu sangue para adocicar as bocas dos mercados avidos de açucar. O trabalho era feito no início por africanos. Ao ser abolida a escravidão ninguém queria mais trabalhar nas plantações de cana e então foram procurar além mares mão de obra em outras paragens. Muitos desses novos trabalhadores então “assalariados” foram para Mauricius vindos do Srilanca e India com a promessa de uma nova vida. Literalmente despejados na ilha não tiveram outro destino que os seus antecessores isto é trabalhar e trabalhar agora como escravos livres nas plantações de cana e cha. Hoje Marauricius corre atras do progresso e continua plantando cana como a tres séculos, embora o mercado de açucar esteje em declínio. O mundo esta sendo adoçado pelo açucar das Filipinas. La os novos escravos são ainda mais baratos.

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Foto: Caminhão de transporte de cana de açucar.

Da série: 10 dias em Mauricius

De tirar o chapeu

Templo indu

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Na ilha, particularmente a sudoeste encontra-se a maior concentração de tamileses, vindos da India. É irressitível não visitar um templo que para os ocidentais, a complexa religião indu é enigmática. A multiplicidade de côres e imagens de deuses confundem a nossa visão, assim como no barroco-rococo. Ah, nosso estilo barroco das igrejas foi aqui a muito superado. Temos que tirar o chapeu para tanta riqueza em detalhes, cores, para tanto trabalho, mas não se esqueçamos também de tirar o... sapato. É que não é permitido entrar calçado nos templos.

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Foto: Fachada de um templo Indu a sudoeste da ilha.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Varrendo o paraiso

Mauricius insel

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Curvados e com umas vassourinhas parecidas com as que a minha avó varria o fogão à lenha, varem os garis de Maurícius, cuidadosamente a calçada da praia em frente a Blue Bay. Em toda a parte, museus, parques, jardins a gente vê gente com uma vassoura na mão. Claro, os turistas, aqueles que acreditaram que o paraiso ainda existe, estão chegando.

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Foto: Blue Bay, Maurícius

Da série: 10 dias em Mauricius.

Além Mares

Me

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Foto: Eu por eu mesma.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Vitória Régia

(Kein Thema)

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A grande flor em pequenos detalhes.

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Foto: Vitória Régia no Jardim Botânico ao norte da ilha.

Da série: 10 dias em Mauricius.

O paraiso...

Mauricius

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visto de longe. De perto gentes, bem, as cidades da ilha se assemelham muito ao... suburbio do Rio de Janeiro falando creole, uma mistura de francês. Não preciso descrever o resto. O interessante mesmo é a costa, com praias lindas e águas azul-turqueza. Mas não vamos entrar em detalhes de questões ambientais. Ao passamos de taxi por uma plantação de tomate não tivemos tempo de fechar a janela do carro e fomos envolvidos numa nuvem de inseticida, cof, cof ... Ta limpo, fomos todos desinfetados, rarara! Também não me perguntem onde eles jogam o esgoto, por favor. Essa pergunta eu fiz para muitos e a resposta era que havia “estação de tratamento”. Eu não vi nenhuma e olha que nos rodamos. Então é bom a gente não perguntar mais. A minha mãe dizia que o que os olhos não vêem o coração não sente, rarara! Mauricius é linda, um paraiso.

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Foto: Vista das formações vulcânicas a sudoeste da ilha.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Bouas Cheri

Fabrica Bouas Cherri
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Um dos pontos turísticos a serem vistos em Mauricius é a fábrica de processamento de cha. La acompanha-se todo o processo desde a colheita até o beneficiamento final. O guia parecia mesmo uma estrela, bichésima, rara. Oh galera, não tenho nada contra, mas não vamos exagerar, rara, o sujeito até rodopiava ao se virar para uma determinada máquina processadora e no final quebrava a mão da direção e apontava com o dedo indicador para explicar, tipo, “Esta aquí é...” , rara, da para vocês visualisarem a cena? Se via uma camera fotográfica ficava la fazendo caras e bocas para explicar. O máximo. Mas o cidadão me convenceu pela competência e passou a impressão que gostava muito do que estava fazendo, agradeci e dei-lhe uma gorjetinha. Depois da visita fomos queimar nossas bocas nas xícaras e experimentar os chas.

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Foto: Janela do interior da fábrica de cha, Bouas Cheri, interior de Mauricius.

Da série: 10 dias em Mauricius.

O guardião do templo

Templo indu

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Por onde se anda em Mauricius a gente vê inumeros pequenos e grandes templos que são parte da cultura dos tamileses, de origem Indu. Ha também pequenos “horatórios” ao longo das estradas, onde são feitas as oferendas, na maioria flores. O povo Tamil foi trazido para a ilha para trabalhar não tão “voluntariamente” na plantação de cana e cultivo de cha e juntamente, trouxeram seus deuses para a ilha. Os templos são maravilhosamente decorados interiormente e fora. Dentro sentado, olhando meditativamente para o nada, estava la o guardião do templo.

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Foto: Templo Indu, Mauricius.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Não de leram o aviso

Esry beach

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Aviso aos visitantes do paraiso:

Não tire nada

a não ser fotos

não deixe nada

a não ser impressões dos pés descalços na areia.

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Mas parece que os portugueses junto com os holandeses mais os ingleses e ainda os franceses não leram o aviso, afinal naqueles tempos a máquina fotográfica ainda não havia sido inventada, era costume usar botas de cano alto e sola grossa e o pior de tudo estavam, cegos, cegos de ambição.

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Foto: Praia Point Esry, Mauricius.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Blue Mauricius

Blue Penny Museu
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Acreditem. O sêlo mais raro e caro do mundo vem de Mauricius. A primeira edição de 1847 mostra a silueta da rainha Vitoria. Por um erro de gráfica o sêlo continha o escrito “Post Office” ao inves de “Post Paid”. O erro foi descoberto, mas ja haviam sido 1000 selos impressos. Em 1993 na Suiça um único exemplar foi vendido a... 1,15 milhões de francos suiços.
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Foto: Porta de entrada do Blue Penny Museu vista de dentro com a silueta do selo, Port Saint Louis, capital de Mauricius.
Da série: 10 dias em Mauricius.

Motel em Mauricius?

Jardim Botanico de Mauricius

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Que nada. Se ha um lugar onde as famosas „pegações“ acontecem é no jardim botânico e por sinal muuito discretas. Lembra mesmo os velhos tempos de inocência, quando a gente namorava nos jardins. Protegidos pela mata os casaizinhos se escondem por toda parte. Hoje, no Brasil duvido que alguém va perder tempo se esfregando no mato. Vão direto para os famosos moteis. Gentes, taí não vi motel em Mauricius...

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Foto: Jardin Botânico em Pamplemusses, norte de Mauricius.

08 Januar 2007

É fantásticoo!














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O que ha para se ver em Mauricius esta mesmo debaixo d´agua. Belísssimas e raras formações de corais, peixes de todas as cores e tamanhos, podem serem vistos no parque marinho eregido em 2001 e a meu ver tarde demais. As zonas de atracagem de barcos estão limitadas e dar comida aos peixes é proibido. Por causa do aquecimento global grande parte dos recifes de corais do oceano indico estao ameçados. Numa seção de mergulho fui observada por um cardume de barracudas de 1 metro com aquelas bocarras e dentes e... Pequei gentes, não resisti de enfiar o dedo numa daquelas conchonhas vivas de um metro que a gente só via naquele famigerado programa da Rede Bobo de domingo, raraa. Uau! É fastasticooo!
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Coral na praia da Point Esry, Mauricius
Da série: 10 dias em Mauricius.

Alguém viu o garfo?

(Kein Thema)

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Num belo domingo na Blue Bay estavamos lendo à sombra e apreciando a paisagem, quando chega uma familia de indus-tamilises para o piquiniqui e apoitam na mesa do lado. Gentes, o povo foi tirando dos sacos as matulas, panela de comida, refrigerante. Autênticos farofeiros diriam no Brasil, mas que la é muito natural. Logo entababulei papo e hospitaleiros fomos convidados para o almoço. Consegui livrar o Franz da parada, dizendo que ele só comia a noite e não estava bem do estômago, mas eu não consegui escapar. Muito gentis me fizeram um peefão daqueles e colocaram por cima uma gorda coxa de frango. Que fazer? Comer. Recebi um garfo e ataquei o arroz com curry. Ja com dificuldades de partir a carne, pois estava com o prato na mão e não tinha faca, pensei como iria cortar a carne. Bem, olhei a volta e... só eu estava comendo de garfo, a maioria estava comendo era com a mão mesmo. Rarraaa! Deixei as etiquetas de lado e agarrei o frango pelo osso com a mão, meti uma dentada, enchi a boca de mais arroz e continuei mastigando. Ninguém estranhou. La nas Ìndias Orientais o povo também come sem talher. Outro pais outras etiquetas.

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Foto: Piquinique da família de tamileses na Blue Bay, Mauricius.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Sarava!


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Andando pelo centro de compras para turistas, onde a gente compra aqueles souvenirs, que depois não sabe aonde põe e se encontra um lugar fica alí empoeirando aanos para depois aterrizar no lixo, trombei com uma loja chamada “Macumba”. Se fosse na Bahia, oxente, não ia estranhar, mas em Mauricius? Tenham dó. Ao que perguntei para a vendora sobre o nome “incomum” ela respondeu que o dono da loja era... brasileiro. Rarara! Gentes, então... Sarava!

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Foto: Shopping Center em Port Louis, Mauricius.

Da série: 10 dias em Mauricius.

Água benta














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Esta pequena capela cristã, Notre-Dame Auxiliatrice ao norte da ilha tem um peculiar e originalíssimo reservatório de água benta...

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Foto: Cap Malheureux, Mauricius.

Da série : 10 dias em Mauricius.

Raphus cucullatus

(Kein Thema)
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Este é o nome cienfífico do passaro Dodo. No Museu Natural de Mauricius estão os “restos mortais” do que sobrou da orgia degustativa, causa mortis dos Dodos. Não tinha inimigos naturais até que chegaram os europeus .Os famintos navegantes não só comeram os Dodos como também os seus ovos. Mas nao somente a caça indiscriminada foi a causa de sua extinção. Fatores como a perda do seu habitat natural para a plantação de cana de açucar e a competição de espécies estranhas à fauna da ilha, como os ratos e porcos selvagens trazidos pelos navegantes aceleraram o seu desaparecimento. Sua capacidade de reproducao era lenta, colocava somente um ovo por ano, como os pingüis e pelicanos. Ja no final do século 17 este raro passaro ja havia sido extinto. Pelo que se chamam na biologia “isolamento geográfico” levou os Dodos a perderam a capacidade de voar. Eram animais lentos e pesados, 20 a 23 quilos e somente no pequeno arquipélago viviam os Dodos. Foi a primeira tragédia ecológica da história.
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Foto: Foto feita escondida do pé do esqueleto do Dodo no Museu Natural em Port Louis, Mauricius.
Da série: 10 dias em Mauricius.

A procura do passaro Dodo

Suche nach Dodo Fögel
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Na tentativa de encontrar o caminho das Indias Orientais o português Pedro Mascarenhas descobre a ilha no ano de 1505, mais tarde denominada de Maurícius. Antes dos europeus os árabes ja tinham passado por la no século X. Então seguiram os Holandeses em 1598-1712 os franceses em 1715-1810 e por último 1814 os ingleses. Finalmente em 1968 se torna república, ufa! Nesses 4 séculos de ocupação européia só o mar azul-turquesa ficou para contar a história. O resto a gente ja conhece: A densa mata nativa foi derrubada para dar lugar a plantação de cana de açucar e em 1850 não restava mais árvore em pé. Interessantemente Mauricius foi o primeiro a abolir a escravidão e como faltou mão de obra para a agricultura, foram buscar na India e China, resultando daí uma cultura bastante, digamos, exótica. Hoje convivem em Maurícius todas as religiões, muçulmanos, cristãos, indus, budistas falando a língua “creole”, que tem origem na língua francesa. Mas Marícius ficou mais conhecida por viver a primeira grande tragédia ecológica: a extinção do passaro Dodo. Dodo não tinha predadores naturais até que chegaram os europeus e com eles os porcos selvagens e ratos que comiam os seus ovos. Pesando até 23 quilos e lento foi presa fácil para os famintos navegantes. Somente no final do século 17 é que foram descobrir que Dodo não existia mais, mais aí ja era tarde. Quando resolvemos passar as nossas férias em Maurícius, fomos conquistados pela propaganda turística “O paraiso no oceano Índico” e então nos pusemos a caminho. Pena, assim como o passaro Dodo o paraiso também não existiria mais.
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Foto: Praia de Ponte de Esry, Maurícius.
Da série: 10 dias em Mauricius.

Shiva

(Kein Thema)
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Pelegrinos vestidos de branco provindos de toda a parte da ilha fazem caravanas até o lago considerado sagrado, para prestarem sua homenagem à deusa Shiva. As festividades acontecem em fevereiro e lembra os rituais às margens do rio Ganges na India.
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Foto: Cerimonia Indu no lago sagrado de Gran Bassin no norte da ilha.
Da série: 10 dias em Mauricius.

Nadando no paraiso

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Foi na Blue Bay que o descontraido professor ensinava a um grupo de mulheres a nadar. Reparem as roupas de banho, rara, de corpo inteiro. Tanga aquí não esta na moda e é totalmente out, rara, o máximo é um maiô tipo da vovó. A moda mesmo é ceroula de corpo inteiro a 30 graus, pode? Outras terras outros costumes.
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Foto: Blue Bay, Maurícius.
Da série: 10 dias em Mauricius.

Não tente...

Nao tente...
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visitar em Mauricius uma daquelas fábricas de roupas. Eles tentarão vender até a alma da mãe. Levados pelo nosso contratado motorista de taxi até uma dessas lojas tipo “exportação”, fomos olhar a mercadoria, rara, “Made em Italy”. Ué, não estavamos em Mauricius? Pirataria pura. Tem tudo quanto é marca, Dior, Armani “autênticos”. O pior, se você coloca a mão para ver os modelos ta perdido, chega em cima 5, digo, 5 vendedoras tentando argumentar que o pulover cai muito bem. Não invente que não gosta da cor. Imediatamente chegam as outras 4 vendedoras, cada uma com um pulover de cor diferente para você experimentar. E os preços? Que preços? Não tem preço em lugar nenhum e depende da cara do freguês. O melhor foi numa loja de tapetes, rara, eu hein, o vendedor desceu todos os tapetes e viu que a estratégia não tava dando certo foi fechando a porta para a gente não escapar e serviu um chazinho, rarara!! Ó, eu dei no pé.
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Foto: Mulheres de origem Tamil indo as compras no mercado de Maheborg, Mauricius. (Mas também poderiam ser siganas as compras no Mercado Central de Beaga, não parece?)
Da série: 10 dias em Mauricius.

O sul da ilha

(Kein Thema)
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As montanhas do lado sul da ilha.
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Foto: Mauricius ao sul.
Da série: 10 dias em Mauricius.