Eu gosto de céu azul,mar.Gosto de conversar fiado com os amigos,gosto de rir.

28 März 2007

Joaninha

Joaninha

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Eu sou a joaninha

Minha saia é vermelha cheia de bolinhas

Me acho a mais linda do mundo

mas tenho vergonha

de mostrar as minhas perninhas

Tchau, pessoal!

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Foto: A joaninha nos meus crocos azuis.

Da série: My Germany´s Garden.

Para Sofie

25 März 2007

Na curva...

(Kein Thema)

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tinha um espelho

no espelho uma capela

na capela muitas rezas

no umbral muitas dores.

Tiros (in) certeiros deixaram marca na pedra

marcaram data, 1945.

Aliados travaram ali luta

de vida e de morte.

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Foto: Cidade de Bilstein, comarca de Düren no Parque Nacional de Eifel.

Da série: Lugares e Histórias.

Ecologicamente (in)correto

(Kein Thema)

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Gentes, ontem fui fazer as benditas compras de casa. Afinal eu trabalho no supermercado e fico encarredada dessas coisas. Eu DETESTO fazer compras, escolher produto. Tenho a maior preguiça, masss, é preciso. Então faltou manteiga e eu ja depois do expediente fui executar a difícil tarefa. De saco cheio peguei a primeira da prateleira e só em casa, no domingão, na mesa do café fui descobrir que a manteiga era da... Irlanda. Geentes, Irlanda? Não poderia ser de um pouco mais perto, Holanda por exemplo? Aquí tem vaca para todo o lado e eu fui escolher logo manteiga da Irlanda? Aí fiquei refletindo sobre o meio ambiente e cheguei a conclusão que a manteiga da Irlanda causa o (d)efeito estufa. Só de pensar no prejuizo do meio ambiente, no quanto de óleo diesel o navio gasta e energia para resfriar a dita e chegar aqui na Alemanha assim fresquinha, a manteiga ja tinha comecado a dar indigestão. Pensei porque não consumir produtos produzidos nos locais onde a gente mora? Aí atacou o Franz, lembrando que a gente então deveria era mesmo esquecer as uvas vindas da África do Sul, as mangas do Brasil e abacaxis do Hawai, fora os kiwis da Nova Zelândia e os mamões das Filipinas. Seria mesmo para pensar em comer os produtos da Alemanha, como por exemplo... repolho e... ahhhaaragh! Acho que vou continuar a contribuir para o (d)efeito estufa.

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Foto: A minha amiga Fadua no Brasil comprando um bacalhau da Noruega.

Da série: É a globalização.

Delirius primaveris

(Kein Thema)

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Assim chegou o daquí de casa quase gritando, raraa, “A primavera chegou!” Eu hein! Para que tanto alarde? Retruquei, não tem sol, ta frio pra cachorro e chovendo. Onde você esta “vendo” a primavera, criatura? Ah, pois você não viu o que eu vi, ele disse. Um dos passarinhos mais ariscos do pedaço um tal de Rotkehlchen, isto é, pescoço vermelho em português, estava copulando desesperadamente em plena rua. E em frente ao nosso portao! Se eles estão assim afoitos é porque a primavera chegou. Gentes, raraa, a primavera no calendário chegou, mas até agora o céu continua um breu e a temperatura 4 graus. Até os passarinhos ja estão delirando com saudades da primavera. Deixeim eles copularem.

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Foto: O jardim em 2005.

Da série: (D)efeito estufa.

23 März 2007

Deus abençoe esta bagunça

(Kein Thema)

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Visitar Beaga é sempre um prazer e ao mesmo tempo uma dor. Na Praça Sete a massa humana nos envolve como um cobertor no verão, sufocando. O barulho dos auto falantes ensurdesse: ou alguém esta manifestando ou vendendo. O trânsito contorna as nossas cabeças. Nas bancas as últimas manchetes conjugam os verbos matou, morreu, sequestrou, roubou em todos os tempos e as provas fotografadas no ato. Estarrecedora realidade. Eu não vim tão desavisada, ja a conhecia assim. Cansada de tanto subir Bahia e descer Rio de Janeiro resolvi então numa quinta feira com um amigo baixar num buteco copo sujo em Santa Tereza para conversarmos em paz. Aquí na Alemanha é tudo tão bonitinho, higiênico e varridinho que a gente esquece como era mesmo a velha bagunça. O buteco, cujos donos moram nos fundos, funciona como uma espécie de “venda”, onde a principal mercadoria são os líquidos alcoólicos, mas vende também vassoura, sabão em pó omo, queijo ralado, fósforos, enfim, miudezas em geral. Tem até gaiola de passarinho pendurada, coisa que aquí é absolutamente impensável, tanto colocar passarinho em gaiola bem como pendura-la no estabelecimento pelo lado de fora. Depois de um longo papo fomos pagar a conta e gentes, estava la na plaquinha atras do balcão sintetizando tudo: “Deus abençoe esta bagunça”.

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Foto: O buteco em Santa Tereza.

Da série: Brasil, Deus abençoe esta bagunça.

Então depois do almoço...

(Kein Thema)

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nada como tirar uma sonequinha.

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Foto: Praca da Estação, Belo Horizonte.

Da série: Brasil, Deus abençoe esta bagunça.

Um dos melhores lugares em Beaga...

(Kein Thema)

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para comer é no Lucas, claro. Situado naquela muvuca do Maleta não poderia ser em outro lugar. Não por acaso que foi tombado pelo Patrimônio Histórico. Toma cerveja sozinho quem quer, pois alí no Lucas tem sempre um conhecido passando. Mas saudades mesmo era do Seu Olímpio, nonagenário garçon que em incontáveis noites trabalhava até as tantas da madrugada ele faz parte do patrimônio e memória do local. Ele dizia que a época de ouro do Brasil foi a época dos cassinos e tinha um sonho: ir a Cuba e conhecer Fidel. Sonhos.

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Foto: A minha amiga Helenice e eu almoçando no Lucas.

Da série: Brasil, Deus abençoe esta bagunça.

Savasseando

(Kein Thema)

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Numa noite de verão fomos à Savassi. Claro, onde mais poderiamos savassear?

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Foto: Minha amiga Cecília.

Da série: Brasil, Deus abençoe esta bagunça.

De boca aberta

(Kein Thema)

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Galera, a minha viagem ao Brasil começou e acabou no dentista, raraa! Não é que de vez enquando a gente vai ao destista dar uma checada? Não seria complicado se não fosse na Alemanha. Bem, depois de ter sido mandada para a radiografia, marquei o dia de fazer o orçamento. Ai, ai. Primeiro entra no consultorio a secretária de luvinha com aquela pose de madame com as mãos penduradas, abre a minha boca com as pontas dos dedos, enquanto os meus dentes eram projetados na parede. Tudo muuito chique. Em seguida entra o doutor em um avental esvoaçante, parecendo que ia dar uma aula, pega aquelas anteninhas e aponta para a parede, olha com espanto a radiografia e pergunta: “-Quem fez esse trabalho aquí?” Olhei de rabo de olho e respondi, No Brasil, porque? E ele: “Foi feito um ótimo trabalho!” Ah, senti aliviada, mas não por muito tempo. Ele se aproximou olhou de cima e com o dedo indicador foi apontando inquisitoralmente quais dentes iriam ser sacrificados. Não quis dar preço e disse que 8, (8!) dos meus dentes iriam ser cortados pela metade. Geeentes, mas os meus dentes não estavam QUASE bons? E a secretária la, segurando a minha boca com as pontinhas dos dedos. Ué gentes, o doutor tinha visão se raio X? Como é que ele ia ver aquelas carezinhas alí começando no entremeio dos dentes? Fiquei pensando naqueles ferrinhos que os dentistas brasileiros usam verificando in loco as saliências e reentrancias dos dentes. Deixei para dar resposta depois e nunca mais voltei la, tive medo. Do jeito que os dentistas são por aquí, imagina se é a SECRETÁRIA é que fosse obturar os meus dentes? Sai de boca aberta de la, boquiaberta de indignação e fui so abrir a minha boca no Brasil.

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Foto: A doutora Helenice e eu no consultório.

Da série: De boca aberta.

Bibi

(Kein Thema)

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Gentes, de tanto falar que ia fazer gato de tapete aquí na Alemanha, acabei me seduzindo pela graça felina. Esta aí é a Bibi e pertence a minha amiga Fádua, Ela que não soube das minhas intenções com os seus parentes daquí, raraa, senão ela não teria feito a minha blusa de cama...

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Foto: A gata Bibi.

Da série: Bichos dos amigos.

Dona Etel

(Kein Thema)

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Dona Etel foi uma professora de canto, isso naquele tempo em que se tinha canto nas escolas primárias no Brasil. Ela era considerada uma megera uma bruxa pelos alunos. As aulas? Um calvário. Separava os alunos do primeiro canto, segundo e terceiro e... o resto que não sabia cantar. Todos tinham que se apresentar, ou melhor cantar na frente da classe, sozinho. Quem esganiçasse a voz tava reprovado e tinha que repetir. Imagine a gente nos tempos de criança ficando vermelho na frente de todo mundo. Naqueles tempos, quando a autoestima não era incentivada, imagino que para as pobres das crianças deveria ser mesmo um martírio. Ai,ai. Tudo muito interessante se uma das alunas não fosse a... minha dentista, raraa! O trauma da infância deixou sequelas: agora os clientes têem que ouvir as músicas pela metade, raraa, pois ela não consegue mais cantar uma música inteira. Então fica la tentando cantar enquanto fura os dentes dos clientes. Achei bem melhor ouvir as musiquinhas pela metade que o tunido da broca, zzííííii. E ela ...“ Minha brasília amarelaaa...”

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Foto: Um molde no consultório.

Da série: Com a boca aberta.

O solidário jamais sera solitário

(Kein Thema)

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Foto: Pedro e Tião.

Da série: Amigos.

Levando fumo

(Kein Thema)

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Foto: Cena de Beaga.

Da série: Brasil, Deus abençoe esta bagunça.

Cherox

(Kein Thema)

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Ele não é cópia, é o próprio Cherox, raraa! Cachorro mimado que quando perde momentanamente a atenção da dona da peripaque, gane, tem dores nos quartos e começa a mancar. Ele é apaixonado pela dona, ou o contrário.

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Foto: Cherox e sua dona, Cecília.

Da série: Os amigos

Andar de ônibus faz bem para a saude

(Kein Thema)

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O horizonte continua belo e Belo Horizonte continua a mesma: nervosa, barulhenta, fedorenta com excessão do Parque Municipal, essa ilha de sossego onde avistei uma família, pasmem, de micos. Mas mico paguei foi nos ônibus. Chacoalhei todos os meus ossos nesses transporte de carne. Depois de anos viajando no bem-bom de carro vi que os aposentados estavam melhor que eu, rara, todos la agarrados firmes, chacoalhando junto, enfrentando as curvas e agüentando os solavancos. Acho que eles ali ja estavam fazendo o exercício do dia. Todos os músculos são necessários, a começar pelos músculos das pernas. Geentes, subir em ônibus não é para qualquer adulto. Tem que estar saudável e ter uma boa flexão de joelhos. Bem, a musculatura do braço também é bastante exigida quando se vai em pé alí pela Cristiano Machado em obras, assim como a musculatura das costas para manter a postura nas curvas. O equilíbrio também é trabalhado, quando se tem que caminhar contra o sentido do ônibus em movimento e sem apoio. Ha também a melhora da densidade óssea e formação de calcio, quando se senta na janela. O sol é de graça. Depois uma viagem de ida e volta ao centro de Belo Horizonte você tera uma noite repousante de profundo sono. Como vocês viram, andar de ônibus faz bem para saude.

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Foto: As montanhas de Minas tirada do consultório da minha dentista.

Da série: Brasil, Deus abençoe esta bagunça.

21 März 2007

Enjoy the ride

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( Enjoy the ride single )

Walk out
I am feeling pretty
Have fun
Summer in the city
Any rime i can find a riddle
Any season i would find a reason
For once just enjoy the ride

All the eyes
I can find inviting
All the boys
I can find attractive
You look fine
There's nothing to worry
Take your time
Baby there's no hurry
For once just enjoy the ride
For once enjoy... The ride

I'll pretend
I don't know you're looking,
I'll invent
Everything we shouldn't say.
But baby, hush
All the city is sleeping
And baby, rush
This is time we're stealing
For once just enjoy the ride
For once enjoy... The ride

Look down, my skirt is short high
Heels gonna make you laugh
I'm gonna make you want me
Gonna laugh, gonna dance
I'm gonna enjoy the ride.

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Grupo Marlango.
(Jusfiticativa: por alguma razao me apaixonei pelo Grupo Marlango)
Para ver e ouvir clique abaixo.
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Fotografia de Javier Sallas 2004.
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http://www.youtube.com/watch?v=4js9RFuo0j8
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Carta para Sofie

Sofie

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Estou escrevendo esta carta para ser lida daqui a uns 14 anos.

Cara Sofia.

Desculpe ter cortado o seu barato de uma viagem a Paris. Eu e seu pai conversávamos a respeito, quando o convenci que levar criança para uma empreitada daquelas seria muito trabalhoso. Imagine que criança não tem hora para dormir, soltar pum, chorar, rir, arrotar. Avisei a ele que seria arriscado você numa visita ao Louvre dar aquele arroto. Imagine a vergonha da Flavinha? E se na Notre Dame você resolvesse soltar um pum? E o carão que o seu pai iria passar? Ou danasse a rir na Torre Eifel? O que acharia os franceses dessa sua atitude diante dos seus tres maiores monumentos nacionais? Pois bem, os seus pais evitaram o pior. Então, agora que você tem aí uns 15 anos pode fazer o que não fez naquele tempo. Visite Paris e... arrote no Louvre, peide na Notre Dame e ria da Torre Eifel por mim, porque o seu pai ja tentou fazer xixi no pé da Torre. Se conseguiu pergunta pra ele.

Ass. Tia Soso.

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Foto: Você e sua mãe no dia da conversa.

Da série: Cartas.

20 März 2007

Arranhando o céu

(Kein Thema)

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Os administradores das cidades do Brasil têem uma síndrome de minoridade e querem que suas cidades se tornem “cidade grande”. Para tanto erguem edificios onde não deviam. Caxambu não querendo ficar atras esta tentando ser São Lourenço e o no horizonte espetam esses horrendos arranha-céus. Os executores das monstruosas obras, que estão espalhadas pela cidade não percebem que estão acabando com o estilo bucólico que a cidade tinha, motivo pelo qual os turistas a procuravam. Estao atirando no próprio pé e tirando o que havia de mais interessante, como as casas antigas. Tudo é posto abaixo, sem dó nem piedade. Onde foi o antigo Hotel Jamal virou um prédio sem estilo nem vida. Digo que ainda podemos ver o sol, ainda. Ah, o morro, imaginem que o morro Caxambu com a sua silueta era visto de qualquer parte da cidade. Agora para vê-lo temos que... subir nele.

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Foto: Vista dos edifícios de Caxambu.

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

não havera o incômodo do tempo

(Kein Thema)

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faremos a leitura da escuridão

e tudo escrito sera perdoado

ou reescrito pelas sombras

com outro douramento.

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a lua terá um céu só para si;

os ipês sua própria primavera.

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não havera o incômodo do tempo

ou o temor das cousas criadas

voltarem ao Criador.

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Foto: Relógio em cima do Balneário no Parque das Águas, Caxambu.

Poesia: Eustaquio Gorgone em A Janela do verbo assistir, Imprensa Oficial, MG, 2006. Premio Estímulo às Artes Auxílio Edição Literatura, 2005, concurso promovido pela Fundação Clóvis Salgado e Suplemento Literário de Minas Gerais.

Ilustre cidadão

Seu Michel Jamal

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Seu Michel, 94 anos bem vividos e um dos mais antigos moradores da cidade.

Dentista de profissão, tratou muitas bocas. Quando não praticava mais o ofício, alugou o antigo consultório. Queriam tirar a placa de “Dr Michel Jamal dentista”. Aí ele disse, “Essa aí fica, é patrimônio!” Eu diria, seu Michel é que é patrimônio da cidade de Caxambu.

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Foto: Seu Michel Jamal.

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

Ladeira abaixo

Ladeira abaixo

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Minha gente, se vissem como saem as crianças aquí na Alemanha para um simples passeio de biscicleta, vocês iriam ficar de boca aberta. Parecem mais o Robocop: capacete, luva, joelheira, mulhequeira, cotoveleira e óculos escuro, rara! Tudo isso neura das mães com medo das crianças quebrarem os dentes numa queda. Eu hein! Exagero? Eu só sei que a dupla de rolimã aí desceu um morro de meter medo em adulto. Num carrinho fabricado com criatividade de artista esses dois se divertem. O dito tem até freio, reparem no detalhe, freio de mão! Raraa! Simplesmente chique.

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Foto: Crianças do Bairro Santa Rita, Caxambu.

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

Jardins relembrados

caxambu

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Um tronco de árvore seco abandonado em pleno parque de Caxambu? Descuido do jardineiro? Não. Este tronco é obra de arte. Arte do chamado Chico Cascateiro que deixou suas obras espalhadas pelas cidadas do Sul de Minas, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Com cimento e ferro o português Francisco da Silva Reis moldou a natureza para enfeitar as praças, parques, jardins públicos e privados no início do século passado. Observador da natureza, buscava sua inspiração nas formas das pedras, troncos de árvroes e na flora local. Com o seu trabalho trouxe a natureza em forma de cimento de volta às cidades, antes do cimento ser moldado em arranha-céus.

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Foto: Detalhe da Cascatinha no Parque das Águas de Caxambu.

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

Fonte: “Jardins Esquecidos” (A arte em argamassa na obra de Francisco da Silva Reis) por Eustaquio Gorgone, 2004.

Pra quem a Serra da Careta faz careta?

caxambu

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A serra da Careta faz careta feia para a civilização

faz boca de muchocho para as queimadas,

enruga a testa de preocupação

abre a boca para a chuva

sopra a nuvem que tras trovão.

A Serra da Careta faz careta boa para os caretas

para os maluco-beleza falando em preservação.

Eta serra bonita, sô!

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Foto: Serra da Careta, Baependi vista do Morro de Caxambu.

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

Sugestões ao comprador

Rua Mayrink

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Esta bonita casa esta à venda. Como sugestão ao comprador ela poderia virar museu, centro Cultural, centro de convivencia, centro turístico, centro de memória de Caxambu e muito mais. O que ela não pode virar é outro arranha-céu, ah isso não.

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Foto: Casa da Rua Mayrink, Caxambu.

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

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No paredão

Janela em Baependi

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Renato, Diadora, Debora, Samoel, Nathi, Andreia, Priolla, Marcia, Susana, Sergio, Alline, Siovana, Gabi, Ana, João, Ibrahim, Ester, Ana Paula, Delvio, Rafa, Karen, Samaris, Priscila, Amanda, Delvio, Joao Paulo, Tina, Daiani, bitoca, Tina, Thiago, Hilaria, Carol, Rodrigo, Miriam, Edu, Erica, Maiara.

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Foto: Casa em Baependi, cidade vizinha à Caxambu.

Figura ilustre

Sergio Sarkis

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Sergio Sarkis, figura ilustríssima de Caxambu, desfila com um figurino impecável desde os meus tempos de criança.

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Foto: Sergio Sarkis

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

Na Rua Mayrink

(Kein Thema)

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Detalhe da decoração da casa na Rua Mayrink.

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Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

Horse Power

Estacionando

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Cavalo não é carro, embora os carros tenham a força de cavalo. A medida dos motores é em cavalos, HP, isto é, Horse Power. A carroca aí que é movida a força de cavalo e não tem escapamento de gas e sim de... estrume, rara, e não causam o (d)efeito estufa. Xíi, sera que eles tem também que pagar estacionamento? Gentes, nunca vi carroça pagando estacionamento, raraa!!

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Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

na rota da minha amada

Igreja Matriz

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na rota de minha amada

cheguei ao Dispensário

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ao lado ventral do telhado

era amarelo, pois amarelo era

a solidão.

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ela estava alli, desnuda,

para o iníco da cerimônia

amorosa:

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as pernas abertas em oração,

as pernas abertas.

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esperei ao lado dos Avisos

que os seios saíssem do vitral.

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Foto: Igreja Matriz de Baependi.

Poesia: Eustaquio Gorgone, Janela do verbo assistir, Imprensa Oficial, MG, 2006. Prêmio Estímulo às Artes Auxílio Edição Literatura, 2005, concurso promovido pela Fundação Clóvis Salgado e Suplemento Literário de Minas Gerais.

É tempo dos ipês

Ipes em Caxambu

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Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

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Com que roupa eu vou?

(Kein Thema)

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Calças, calcinhas e calçolas. Quem não tem varal atras da casa põe mesmo a roupa pra secar... na FRENTE da casa, raraa!! Prático, assim todo mundo ja sabe a cor da calcinha da dona da casa, rara, nem precisa abaixar pra ver, raraa!

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Foto: Bairro Santa Tereza, Caxambu.

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

Se eu quiser falar com Deus...

caxambu

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Título acima da música que o ministro fez.

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Foto: Cristo no morro Caxambu.

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.

La do morro

Caxambu

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Gentes, não é que a melhor vista de qualquer cidade é la de cima do morro?

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Foto: Vista da cidade de Caxambu do bairro Santa Rita.

Da série: Fui a Caxambu e lembrei-me de você.